Vereador denuncia descarte ilegal de lixo hospitalar, em terreno de clínica

Vereador Everaldo farias(PV), denuncia depósito irregular de lixo hospitalar/Foto: Divulgação
Vereador Everaldo farias(PV), denuncia depósito irregular de lixo hospitalar/Foto: Divulgação
Vereador Everaldo farias(PV), denuncia depósito irregular de lixo hospitalar/Foto: Divulgação
Lixo hospitalar no terreno da clínica/Foto: Divulgação
Lixo hospitalar no terreno da clínica/Foto: Divulgação

Após denúncia de crime ambiental, com descarte de lixo hospitalar, em um terreno situado à Avenida Itacoatiara, no bairro Cachoeirinha, na zona sul da cidade, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Everaldo Farias (PV), acionou, através do Requerimento n° 1.414/2015, a Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) e o Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), para constatar e realizar inspeção ao local.
Everaldo fez a solicitação após ouvir os moradores do local e verificar, em visita ao terreno no último dia 6, que a área localizada nos fundos da Clínica HapVida, com entrada pela Avenida Manicoré, era utilizada como depósito de lixo hospitalar pela própria empresa, representando um risco grave aos moradores da região.


“Essa situação merece uma atenção especial já que esse lixo apresenta um grande perigo à saúde pública dos moradores que vivem na adjacência. Esse material pode estar contaminado com microorganismos causadores de doenças como HIV, hepatite B e de enfermidades que estão voltando, como a febre amarela,  tuberculose e  febre tifoide”

Segundo o parlamentar, os moradores relataram que o lixo hospitalar vem sendo depositado no local através de caçambas e empurrados com retroescavadeira. Durante a visita ao terreno, Everaldo constatou dentre os materiais descartados a presença de lixo biomédico, tais como agulhas e seringas sujas, produtos químicos, lixo farmacêutico, materiais radioativos e outros resíduos hospitalares em geral.

Ele salientou que existem normas relativas ao correto descarte de resíduos infectantes que condenam a prática aplicada, atualmente, pela empresa e que a situação e um desrespeito com os moradores. “A questão do descarte desse tipo de material é disciplinada tanto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Por isso, requeiro que seja solicitado a Semulp fiscalizar o terreno a fim de resguardar os moradores de serem contaminados por esse lixo hospitalar”, concluiu.

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