Vereador sugere fiscalização e auditoria nas empresas de ônibus em Manaus

Transportes coletivos em Manaus continua caótico.
Transportes coletivos em Manaus continua caótico.

Fiscalizações realizadas pelo vereador Waldemir José (PT) e sua equipe concluíram que as estações de ônibus dos bairros Japiim, Mauazinho, Jorge Teixeira, Mutirão, Novo Aleixo e Petrópolis estão cada vez mais precárias e que não há nenhuma intervenção da Prefeitura no que diz respeito a fiscalização e controle dos serviços das concessionárias dos transportes públicos na capital.
Waldemir fiscalizou 19 linhas de ônibus, são elas: 601, 608, 610 e 612 do bairro de Petrópolis; no Japiim 609, 623,004, 611 e 614; no Jorge Teixeira 680 e 677; Nova Aleixo/Mutirão, 449,447,049,440 e no Mauazinho, 711, 706, 705 e 714.
Fazendo uma comparação entre as fiscalização realizada no mês de março e junho deste ano, Waldemir afirmar que nada mudou no transporte público. Ao contrário, as empresas estão oferecendo à população um serviço cada dia pior. “Em todas as estações encontrei ônibus velhos, com elevadores para cadeirantes quebrados e várias cadeiras soltas. No bairro Jorge Teixeira, por exemplo, os atrasos nas saídas são constantes o que resulta em superlotação nas paradas”, disse o parlamentar.


Os ônibus não circulam nos horários do contrato, diz vereador.
Os ônibus não circulam nos horários do contrato, diz vereador.

Além disso, Waldemir não encontrou nessas estações nenhum fiscal da Prefeitura, o que demonstra claramente o descaso da Administração Municipal e a falta da fiscalização que obrigaria as empresas a cumprirem os horários determinados pela Superintendência Municipal de Transporte Urbano. “As empresas fazem o que querem. Falta a presença da Prefeitura cobrando das empresas que cumpram o horário de saída”, pontuou o vereador.

Diante dos fatos, o vereador Waldemir José, ingressaram na sexta-feira (27), com uma representação junto ao MPE para que seja realizado um Termo de Ajustamento de Conduta obrigando a Prefeitura e as concessionárias de transporte público a cumprirem suas obrigações contratuais.
Ou seja, as empresas ficam obrigadas a colocar ônibus em circulação, a realização das viagens estabelecidas no contrato e, sobretudo, que a fiscalização nas estações seja feita pelo município e, que o TCE abra uma auditoria nas contas das empresas de transporte público da cidade.

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