Vereadora diz que caso das doenças ocupacionais nas escolas municipais, é sério

Vereadora Therezinha Ruiz(E)/Foto: Robervaldo Rocha
Vereadora Therezinha Ruiz(E)/Foto: Robervaldo Rocha
Vereadora Therezinha Ruiz(E)/Foto: Robervaldo Rocha

Com o crescimento constante do número de educadores afastados do trabalho, devido a doenças ocupacionais – somente de janeiro a outubro deste ano, 3.435 servidores da Rede Municipal de Educação foram afastados de suas funções – sendo 90% professores, a presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Manaus (COMED/CMM), vereadora Therezinha Ruiz (DEM), aponta, como de suma importância para diminuir os casos de enfermidades, o Projeto de Lei nº 246/2014, de sua autoria que tramita na Casa,

“Nós concluímos que as doenças ocupacionais na educação continuam crescente, e que precisam ser tomadas algumas providências de prevenção. E é, exatamente, isso que o nosso projeto de lei está propondo, a prevenção através de palestras, orientações médicas, psicólogos e também que se crie o ambulatório itinerante, onde leve a prevenção ou algum acompanhamento médico nas regionais da nossa cidade. Já que o professor não pode sair da sua sala de aula todos os dias, quando se sente doente, isso vai facilitar a melhoria da sua saúde”, declarou a parlamentar na tarde desta quinta-feira (27), durante audiência pública da COMED/CMM, que reuniu representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).


Conforme os dados apresentados pela chefe da Divisão de Pessoal da Semed, Altina Magalhães, dos 3.435 servidores afastados por doenças, 2.916 são mulheres. Sendo a maioria dos afastados com idade entre 46 a 60 anos. “Quero explicar, que as zonas Oeste, Sul e Norte são os principais locais de afastamentos, porque estão as escolas mais antigas e as primeiras a serem instaladas em Manaus”, afirmou. Acrescentando ainda que a Semed tem realizado constantemente programas de saúde preventiva destinados aos educadores.

Já a assistente social da Semed, Lúcia Regina, explica que as doenças que mais afetam os servidores da secretaria, principalmente os educadores de sala de aula são: a bursite, tendinite e lombalgia, casos de distúrbios mentais como depressão, síndrome do pânico, estresse, síndrome de burnout e bipolaridade – e de nódulos nas cordas vocais.

Para a coordenadora do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest) Semsa, Flávia Palhares, falta ainda o município fazer um diagnóstico e um mapeamento das doenças que mais afetam os professores em Manaus, o que geraria a elaboração de políticas públicas para a classe.

Estiveram também participando da reunião, o médico do trabalho Carlos Alberto Urtiga e a vereadora professora Jacqueline (PPS).

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