
Os vereadores eleitos e reeleitos em 2016, terão que apertar o cinto a partir dos trabalhos legislativos desse ano. A crise experimentada ano passado, e a falta de perspectiva de melhoras para 2017, fizeram com que o presidente (reeleito) da CMM, Wilker Barreto, tomasse a decisão de reduzir as verbas parlamentares que era de R$ 60 Mil para R$ 48 Mil mês.
A medida tida como necessária, está assustando alguns parlamentares. O vereador Jaildo dos Rodoviários (PCdoB) garantiu que uma perda de R$ 12 Mil no orçamento do gabinete faz uma grande diferença. O primeiro passo é reduzir o número de assessores que era de 40 no primeiro mandato, para 30 colaboradores e, até menos. O número fica a critério de cada gabinete.

A redução de assessores parlamentares prejudica o trabalho de base e muitas vezes o atendimento de gabinete. Para o vereador Jaildo dos Rodoviários, esse é o momento de mostrar criatividade e competência par fazer mais com menos recursos e pessoal de base.
De acordo com o chefe de gabinete da presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Orleans Murilo, a redução da verba parlamentar foi de apenas 20%. “O presidente Wilker teve que fazer uma adequação à crise”, disse.
A adequação nas verbas de gabinete teve o apoio de aliados do presidente, em uma reunião tido três dias antes do final de ano, em pleno recesso da CMM.
A medida tida como necessária e urgente pode durar pelos próximos dois anos dessa presidência. Entretanto, foi adicionado mais R$ 12 Mil na conta de cada vereador, para custeio da alimentação dos assessores e vereadores.