Wilker Barreto defende Pacto Federativo sem ‘bandeiras políticas’

Vereador Wilker Barreto(PHS)/Foto: Tiago Correa

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), defendeu um Pacto Federativo, sem bandeiras políticas, para que o Plano de Mobilidade Urbana das 100 maiores cidades do País, entre elas, Manaus, consiga sair do papel.
Wilker Barreto sugeriu que o Governo Federal chame para si, a responsabilidade desse grande projeto, pois, de acordo com ele, é o ente que detém maior quantidade de recursos. “Plano de Mobilidade Urbana é um problema das 100 maiores cidades do país. Não é somente de Manaus”, assegurou.


Para o presidente do Poder Legislativo Municipal, não se vence a mobilidade urbana de uma metrópole do porte de Manaus, sem a união de esforços das três esferas — municipal, estadual e federal.  “Como posso trabalhar um plano como peça de ficção? Como posso trabalhar um plano se não consigo visualizar de onde vem os recursos? Como posso ter um plano  decente se  é exequível se somente para a Prefeitura é um perfil, se somado Prefeitura e Governo é outro? Se é um Plano dentro dos moldes do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) é outro?”, questionou o presidente.

Segundo ele, desde 2002, quando se iniciaram as discussões do Plano de Mobilidade Urbana que ele é simplesmente uma peça de ficção. “Não só Manaus, mas as principais capitais vêm pedindo dilatação do prazo quanto à proposta do Plano de Mobilidade. Eu acho perigoso trabalharmos um plano sem enxergar de onde vem a capacidade de investimento. No Rio de Janeiro, o PAC da Mobilidade Urbana só saiu por causa das Olimpíadas”, garantiu.

Na avaliação de Wilker, é temerário fazer um Plano de Mobilidade Urbana sem enxergar os recursos para a sua prática. “Arrisco a dizer que só São Paulo tem capacidade de investimento com recursos próprios. E o que é pior, Manaus também tem capacidade, mas enfrentamos dificuldades com a insensibilidade do Governo Federal para com o município”, afirmou.

O presidente argumenta que a discussão sobre o tema é válida, mas não consegue enxergar a capacidade do Brasil, no momento, de realizar todos esses investimentos necessários. “Os economistas não conseguem ver a curto prazo, medidas para colocar o Brasil nos trilhos. Infelizmente falta coragem do Governo Federal”, disse.

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