Wilker Barreto destaca progressão com recursos do Fundeb e ressalta data-base

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O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), classificou de “movimento político” a manifestação de parte dos professores que foram à Secretaria Municipal de Educação (Semed), no último dia 12, cobrar o repasse de recursos do Fundeb aos profissionais da Educação. “Sou defensor do diálogo aberto e franco. O que acontece hoje é que existe um movimento político dos professores. Acredito na metodologia que se fez ontem (19), quando os taxistas vieram à Câmara nos pedir para mediar problemas. Sentamos à Mesa, em uma reunião ordeira, salvo o que vamos investigar de forma muito forte, que é a questão da falta de respeito com a vereadora Joana D’Arc”, disse, em discurso da tribuna, na manhã desta quarta-feira (20).


O movimento dos professores, em querer parar a educação, segundo Wilker, é de afronta a um Governo que há quatro anos, com muito esforço, vem dando reajuste da data-base. “Será que o abono repôs a inflação de quatro anos? Vamos adotar agora a política do abono? Ano que vem não tem data-base. O dinheiro gasto com o abono foi um planejamento financeiro? Defendo a transparência com o dinheiro do Governo Federal, mas querem colocar pecha em uma gestão que há quatro anos dá a data-base, durante a pior crise enfrentada pela República”, argumentou o presidente ao criticar a postura do Governo do Estado em conceder abono.

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Na defesa da administração municipal, Wilker Barreto criticou o fato dos professores terem solicitado reunião, em um documento que chegou ontem, para o mesmo dia do protesto.  “O direito de greve é legítimo, mas primeiro faz o movimento para depois sentar à Mesa”, disse ele, criticando também o fato de lideranças petistas estarem à frente do protesto e o partido ter tido por 13 anos descaso com a educação no País.

O presidente do Poder Legislativo Municipal deixou claro que a Câmara está sempre aberta ao diálogo, assim como a prefeitura. “O Sindicato dos Professores senta à Mesa para negociar. Não podemos fazer da Educação uma bandeira política e de politicagem. Coloco a Câmara à disposição e defendo a transparência nos gastos públicos e na prática, não temos um ato nosso que não seja publicado no Diário e no Portal Transparência. Defendo a data-base e reconheço o esforço da Prefeitura. As progressões são de direito, mas ninguém reconhece o esforço da gestão municipal em dar a data-base. Por isso vim alertar a cidade, para separar o joio do trigo”, completou.

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