
O YouTube, do Google, excluiu cerca de 5 milhões de vídeos de sua plataforma por violações da política de conteúdo no quarto trimestre de 2017, informou a empresa em relatório que destacou sua resposta à pressão para melhorar o policiamento da comunidade online. A remoção ocorreu antes de qualquer visualização.
O YouTube tem sido criticado por governos que dizem que a plataforma não faz o suficiente para remover conteúdo extremista, e por anunciantes, como a P&G e a Under Armour, que brevemente boicotaram o serviço quando anúncios foram colocados ao lado de vídeos considerados inadequados pelas empresas.
O YouTube afirmou no relatório, divulgado nesta segunda-feira (23), que a aplicação automatizada por meio do software “está valendo a pena” em remoções mais rápidas. A empresa informou que não possui dados comparáveis de trimestres anteriores.
O YouTube assumiu que ainda precisa de uma equipe interna de humanos para verificar as descobertas automatizadas de mais 1,6 milhão de vídeos que foram removidos.

O sistema automatizado não identificou outros 1,6 milhão de vídeos que o YouTube excluiu após terem sido denunciados por usuários, organizações ativistas e governos.
“Eles ainda têm muito trabalho a fazer, mas devem ser elogiados nesse período”, afirmou Paul Barrett, que tem observado o YouTube como vice-diretor do Centro Stern de Empresas e Direitos Humanos da Universidade de Nova York.
O YouTube informou ainda que removeu ou colocou um selo de advertência em 1,9 milhão de conteúdos extremistas relacionados ao Estado Islâmico ou à Al-Qaeda nos primeiros três meses do ano, quase o dobro do número do trimestre anterior.
Fonte: G1