1/3 dos senadores está na lista do Fachin, Três são do amazonas

Segundo jornal, Aécio é alvo de cinco pedidos de inquérito de Fachin...

Um terço dos senadores está na lista de pedidos de inquérito do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com a publicação desta terça-feira, o grupo de 29 de 81 senadores faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a PGR (Procuradoria-Geral da República) encaminhou ao Supremo com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF.


Com acesso ao despachos do ministro Fachin, o jornal afirma que os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada um. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4.

Segundo jornal, Aécio é alvo de cinco pedidos de inquérito de Fachin…

Do Amazonas, os três senadores Vanessa Grazziotim (PCdoB), Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (PMDB) foram arrolados na Operação Lava Jato. A se confirmar, os inquéritos e a implicância dos senadores amazonenses no caso, não teremos as principais lideranças políticas disputando eleições em 2018.

As investigações que tramitarão especificamente no Supremo com a autorização do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, foram baseadas nos depoimentos de 40 dos 78 delatores.

Os relatos de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, são utilizados em 7 inquéritos no Supremo. Entre os executivos e ex-executivos, o que mais forneceu subsídios para os pedidos da PGR foi Benedicto Júnior, (ex-diretor de Infraestrutura) que deu informações incluídas em 34 inquéritos. Alexandrino Alencar (ex-diretor de Relações Institucionais) forneceu subsídios a 12 investigações, e Cláudio Melo Filho (ex-diretor de Relações Institucionais) e José de Carvalho Filho (ex-diretor de Relações Institucionais), a 11.

Os crimes mais frequentes descritos pelos delatores são de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Há também descrições a formação de cartel e fraude a licitações.

UOL Notícias

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