

Dia do Agricultor foi instituído no centenário da criação do Ministério da Agricultura, a 28 de julho de 1960, por Juscelino Kubitscheck, a fim de “reverenciar aqueles que se dedicam ao cultivo da terra, transformando em riquezas as dádivas naturais”.
A vida do agricultor é linda por ser vivida ao ar livre, por ser cercada pela pujança e o colorido da natureza.
Sem o trabalho humano, o suor da fronte do agricultor, não haveria pão em nossa mesa. Tudo o que se dá à terra, ela nos devolve até cem por cento. O bem-estar do homem ou a fome no mundo dependem diretamente da produção de alimentos e, especialmente, dos produtos agrícolas.
O agricultor moderno tem recursos inéditos a seu serviço, e muito mais responsabilidade também. Uma curiosidade.
O nosso país está se tornando consciente de que é preciso valorizar as atividades de milhões de agricultores que vivem em estado miserável, dando-lhes subsídios e informações práticas, para que possam produzir em maior escala e desfrutar de uma vida mais digna. Com a consolidação e modernização da agricultura familiar não mais haverá o êxodo rural. Embora o nosso país tenha um extraordinário potencial no campo e abundância de recursos naturais, não fez bom proveito dessas bênçãos. É necessário, pois, aproveitar de modo adequado esse potencial, consolidando a modernização da agricultura familiar existente e a sua ampliação por meio de um sonho há anos acalentado: a reforma agrária.
A produção em grande quantidade, destinada à indústria e ao comércio, constitui a agricultura comercial ou industrial. Ela conta, anualmente, com várias espécies de recursos: adubação e irrigação, técnicas de combate à erosão do solo, seleção de sementes, meios eficientes de transporte e armazenagem dos produtos.
O agricultor mal informado ou inescrupuloso pode piorar a situação, visto que o meio ambiente pode ser degradado se houver diminuição da vegetação natural, queimadas, preparo inadequado do solo, adubação química e orgânica desenfreada, etc. Portanto, o agricultor deve obedecer às leis que protegem o meio ambiente e, ao mesmo tempo, ter o bom senso de realizar seu trabalho honestamente, visando um futuro mais saudável para si e para a humanidade. Há também o problema dos pequenos agricultores que não sabem manipular os agrotóxicos e acabam pondo em risco os consumidores de seus produtos.
Espera-se que brevemente, a agricultura resolva duas questões essenciais para o destino da humanidade: produzir alimentos suficientes para atender a uma população cada vez maior e conciliar essa produção com a preservação do meio ambiente.
Não haveria fome no mundo se os homens, em vez de gastar com armas e outros meios de destruição, investissem mais na agricultura. Para cada boca que nasce, há dois braços para trabalhar.(Raimunda Gil Schaeken – Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR.)