
Gritando o slogan “Not my president” (“Não é meu presidente”, em tradução livre), os manifestantes se reuniram em municípios como Miami, Filadélfia, Columbus e, principalmente, Nova York, nos arredores da Trump Tower, onde mora o magnata e local que tem recebido a maior parte dos protestos desde as eleições.

O protesto havia começado de maneira pacífica, mas acabou ganhando contornos violentos quando os manifestantes se uniram a um grupo anarquista, danificando carros e edifícios. Críticos do presidente eleito foram às ruas todas as noites desde quarta-feira passada (9), quando foi confirmada a vitória do republicano.
Nas redes sociais, muitos americanos têm compartilhado histórias de intolerância racial e religiosa desde a confirmação da vitória de Trump. Um compilado de tuítes com depoimentos, fotos e vídeos viralizou no Twitter nos últimos dias.
“Injustiça”
Em seu perfil no Twitter, Trump reclamou que as manifestações contra ele são “injustas” e “incitadas pela imprensa”. Para este sábado (12), mais de 10 mil pessoas confirmaram participação em uma passeata até a Trump Tower.
Apesar de ter perdido no voto popular, o republicano derrotou a magnata Hillary Clinton no colégio eleitoral, já que ficou em primeiro em diversos estados-chave, como Flórida, Wisconsin, Ohio e Pensilvânia, que tiveram disputas bastante apertadas. Entre as reivindicações em alguns protestos, está a de um novo sistema eleitoral em que o candidato com mais votos seja eleito.(iG)