Homem entra em Cadeia Feminina de Roraima sem ser notado e foge após tiros

Ainda não se sabe como o homem entrou na unidade/Foto: Divulgação

Uma agente da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista disse ter visto um homem dentro da unidade prisional por volta das 23h20 de quinta-feira (17). Segundo descreveu a servidora no livro de serviço de ocorrências, o suspeito estava escondido o lado do antigo alojamento da Polícia Militar.


O G1 solicitou posicionamento da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), responsável pelo sistema prisional, sobre o caso e aguarda resposta.

Ainda não se sabe como o homem entrou na unidade. Conforme relatou a servidora, depois de notarem a presença do suspeito no local, foram disparados tiros contra ele, que fugiu sem ser atingido.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Lindomar Sobrinho, a escala de plantão da Cadeia Feminina conta com um homem e três mulheres.

O suspeito, ainda de acordo com o relato, observava a movimentação da carceragem prisional. Ele estava escondido entre motocicletas dos servidores da unidade.

Ainda não se sabe como o homem entrou na unidade/Foto: Divulgação
Ainda não se sabe como o homem entrou na unidade/Foto: Divulgação

“Ao perceber que foi visto, se assustou e fugiu. Os demais plantonistas foram acionados e dois disparos foram efetuados um de calibre 12 e outro de pistola.40”, descreve o relato. O suspeito não foi atingido pelos tiros.

Policiais militares que atuam da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foram chamados e fizeram buscas nas proximidades da Cadeia, mas o suspeito não foi encontrado.

“Diante dessa situação, pedimos a reativação da guarita da Polícia Militar, iluminação em volta da Cadeia e o conserto da cerca em torno da unidade. Além disso, é necessário mais agentes de plantão atuando na Cadeia, pois o baixo efetivo pode comprometer o nosso trabalho”, aponta a agente, citando que a segurança física deve ser garantida.

O caso foi informado ao sindicado da categoria, que informou que vai exigir equipamentos de segurança para assegurar a vida das servidoras da Cadeia Feminina. “Tomaremos as providências para que nenhuma agente morra em serviço. Mas é isso que pode acontecer, caso não seja feito algo”, declara Sobrinho.

Ainda no relato sobre a presença do homem na Cadeia, a agente penitenciária diz ter informado o governo sobre a falta de colete balístico, armamento e munições. “Estamos abandonadas”, cita um trecho.

Fonte: Jornal Floripa

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