Nem Braga e nem Amazonino, David Almeida seguirá neutro no 2º turno

“Ouvi muitas mentiras calado neste período eleitoral. A casa está em ordem e quem assumir terá condições de manter meu ritmo de trabalho”, David Almeida.

O governador David Almeida preferiu a neutralidade nesse segundo turno das eleições suplementares. Em coletiva à imprensa no final da tarde dessa terça feira 08), iniciou dizendo que ninguém fala por ele, ninguém decide por ele, em referência às inúmeras notícias ao longo do dia, de que ele já estaria no barco do senador Eduardo Braga.


No entanto, a decisão final foi mesmo pelo não apoio aos dois candidatos na reta final das eleições. “Não posso aderir a tudo o que combati, o caciquismo, o continuísmo. No primeiro turno oferecemos uma mudança e é nisso que estou focado. O povo está cansado deles, tanto que mais de 850 mil pessoas deram seu recado: não queremos estes que aí estão”.

“Ouvi muitas mentiras calado neste período eleitoral. A casa está em ordem e quem assumir terá condições de manter meu ritmo de trabalho”, David Almeida.

De acordo com o governador, o terceiro lugar de sua candidata Rebecca Garcia, no primeiro turno o agradou, principalmente, porque dos 14 deputados que o apoiariam caso fosse ele o candidato, apenas nove formaram o arco de aliança para eleger Rebecca e, mesmo assim ela conseguiu ser bem votada.

Para confirmar o que ele, o governador, vem combatendo ao longo dos três meses e meio de governo interino, anunciou que amanhã (09), a população do Estado terá uma surpresa, as pessoas vão saber como está a administração pública do Amazonas.

“Apresentamos uma oportunidade de mudanças, não quiseram”, destacou David. Ele também lembrou que não se uniria com quem vinha combatendo na campanha, inda mais porque todos que foram “cooptados”, tanto pelo Amazonino Mendes, quanto pelo grupo do Eduardo Braga, sucumbiram politicamente.

Volta à ALEAM

Prenunciando a sua volta à Assembléia Legislativa do Estado (Aleam), da qual é presidente, David Almeida disse que vai legislar com a constituição à mão. “Não vamos dificultar a vida de quem for eleito, mas o diálogo será diferente com qualquer um dos que forem eleitos.

Hoje eu conheço a máquina administrativa do Estado”, anunciou, acrescentando que não vai trair a confiança da população que acredita nele.

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