
Cerca de seis mil trabalhadores das empresas de transportes urbanos, Eucatur e Global estão voltando para casa sem o devido atendimento médico, porque as empresas estão em dívida com o plano de saúde Hapvida.
Para o secretário Geral do Sindicato dos Rodoviários, Josildo de Oliveira, todo mês tem um plano de saúde dos rodoviários sendo bloqueado por falta de pagamento. “As empresas não tem cumprido a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), onde está inserido a obrigatoriedade do Plano de Saúde aos trabalhadores”, lamenta.
Quem foi para atendimento médico nos últimos dias, foi barrado no balcão por falta de pagamento do Plano. Pior, é quando vão reclamar na direção das duas empresas Eucatur e Global, dizem que está tudo certo, tudo pago, tudo em dias.

No entendimento do sindicalista, a Hapvida não pode ser responsabilizada pelo cancelamento do Plano de Saúde dos Rodoviários, mas as empresas que insistem em continuar endividadas com a prestadora do serviço. “Agora, quem está errado? O trabalhador? Questiona Josildo. Que acentua também, o constrangimento pelo qual passa os trabalhadores e seus familiares no balcão de atendimento médico.
As empresas dos transportes urbanos Global e Eucatur descontam o plano de saúde dos familiares dos trabalhadores no contracheque. Pelo que tudo indica, não estão repassando à Hapvida.
“Depois querem punir os rodoviários quando se manifestam contra os abusos das empresas, mas não punem as empresas pelos inúmeros abusos que elas cometem contra o trabalhador, aponta Josildo.