
Um recado grave para a combalida economia brasileira veio neste sábado (13), da Alemanha, país com mais investimentos de multinacionais no Brasil, como a Volkswagen, Mercedes e Siemens.
Segundo a presidente do Grupo Parlamentar Teuto-Brasileiro, Yasmin Fahimi, uma possível eleição do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), da extrema direita, pode impedir uma retomada da parceria estratégica.

Segundo Fahimi, o Brasil está à beira de uma grande ruptura. “Ficamos chocados com o fato de que, com Jair Bolsonaro, uma pessoa que tornou socialmente aceitável um discurso de ódio, tenha chegado à liderança. Isso nos enche de preocupação sobre o futuro do Brasil”, afirmou a deputada.
Segundo Yasmin Fahimi, o Brasil é para a Alemanha e para toda a Europa um parceiro muito importante, econômica e politicamente.
“O Brasil é a economia mais forte da América Latina. O futuro de toda a América Latina é importante, também para termos um parceiro político no mundo que defenda uma economia de mercado socialmente equilibrada e democraticamente controlada. Na atual situação, não vejo isso. Um presidente Bolsonaro representaria uma privatização radical, um sangramento sociopolítico do país e o rompimento com acordos internacionais”, diz ela.