
Sete ex-ministros de Bolsonaro enriqueceram no governo; patrimônios chegam a R$ 6 milhões.
O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão.
Quase metade dos ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) que estão disputando as eleições deste ano estão mais ricos em relação à ultima vez que concorreram – alguns em 2018 e outros em 2014 – demonstrando, em alguns casos, patrimônio até duas vezes maior. A informação é do jornal O Globo.
Dos 15 ex-ministros bolsonaristas que concorrerão em outubro, sete declararam aumento de patrimônio, enquanto dois dizem ter ficado “mais pobres” e os seis restantes estão concorrendo pela primeira vez na via eleitoral.
O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional e candidato ao senado no Rio Grande do Norte, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão em bens.
O ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), atualmente se candidata ao goverrno da Bahia e teve um aumento de mais de R$ 1 milhão em bens desde a última eleição. Em 2018, seu patrimônio era de R$ 4,5 milhões e, atualmente, está na casa dos R$ 5,6 mi, incremento de 23,7%.
Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), pivô do caso do ‘laranjal do PSL’, teve aumento de R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão (54,8%). Ele comandava a pasta do Turismo e concorreria ao senado por Minas Gerais, mas retirou a candidatura.
Confira a lista dos ex-ministros que enriqueceram durante o governo Bolsonaro:
Rogério Marinho (PL) – R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão.
João Roma (PL) – R$ 4,5 milhões para R$ 5,6 milhões.
Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) – R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão.
Flavia Arruda (PL) – R$ 774,9 mil para R$ 1,04 milhão.
Marcos Pontes (PL) – R$ 1,5 milhão para R$ 1,9 milhão.
Luiz Henrique Mandetta (União) – R$ 643,6 mil (2014) para R$ 748,5 mil.
Tereza Cristina (PP) – R$ 5,2 milhões para R$ 5,7 milhões.
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