Idam e Adaf integram força-tarefa para combater praga que afeta cupuaçu e cacau

Foto: Ártemis Cunha/Idam

As diretorias do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), reuniram-se hoje (21/11), para debater medidas para combater a praga monilíase, que afeta frutos de cupuaçu e cacau, no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).


Participaram da reunião o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Idam, Radson Alves; o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo; o engenheiro agrônomo Antônio Castro, da Gerência de Apoio à Produção Vegetal do Idam (GPV); e o gerente de Defesa Florestal da agência, Sivandro Campos.

“Quando o Idam teve conhecimento da situação, nós nos reunimos com as equipes do Idam, atuantes nos municípios afetados, para fazer esclarecimentos e, também, buscar fazer um trabalho para que possamos diminuir o impacto causado por essa doença”, disse Radson Alves.

Conforme Sivandro, a reunião fez-se necessária para que os dois órgãos planejem medidas para conter o avanço da doença, que entrou no estado pelo município de Tabatinga. A área de atuação da força-tarefa inclui Tabatinga, São Paulo de Olivença e Benjamin Constant.

“Antes era uma doença observada na Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e Bolívia. Nossa política era de prevenção, mas agora precisamos tomar medidas de contenção e erradicação. Precisamos impedir que essa doença se espalhe para plantas de outros municípios”, concluiu.

Ainda segundo Sivandro, a doença é causada pelo fungo Moniliophthora roreri e afeta apenas os frutos, em especial o cupuaçu e o cacau, sendo este um dos principais fatores limitantes do cacau na América tropical. A praga, se não for contida, pode ocasionar em perdas de 30% a 100% em alguns casos.

“Essa é uma doença que já foi identificada no estado, então é importante que o Idam e a Adaf integrem a força-tarefa que está sendo organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Nós iremos passar 10 dias em Tabatinga, avaliando as áreas para vermos se detectamos a praga em outras regiões e que medidas tomar”, disse o engenheiro agrônomo Antônio Castro, da Gerência de Apoio à Produção Vegetal do Idam (GPV).

 

 

Artigo anteriorCastramóvel atinge marca de 10 mil castrações realizadas
Próximo artigoBandido furta fiação de bateria de ônibus no estacionamento de delegacia

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui