
De hoje (3) até sábado (5), em Belém (PA), às vésperas da Cúpula da Amazônia – que vai reunir líderes dos oito países amazônicos nos dias 8 e 9 de agosto – o UNICEF reúne 100 adolescentes e jovens, de 14 a 24 anos, para assegurar que seus direitos façam parte dos debates sobre o presente e o futuro da região. O evento “Encontro de Adolescentes e Jovens em Defesa da Amazônia” reunirá meninas e meninos do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Roraima.
Durante o encontro, os participantes vão apresentar suas principais reivindicações, considerando o impacto das mudanças climáticas em suas vidas e em suas comunidades. Suas propostas vão compor a “Carta de Adolescentes e Jovens da Amazônia”. Este documento será entregue às autoridades responsáveis pelas políticas públicas de juventude dos países que estarão presentes no evento. A Secretaria Nacional da Juventude do Brasil vai sistematizar as diferentes contribuições que serão encaminhas à Cúpula da Amazônia.
“Para cuidar da Amazônia é preciso ouvir, respeitar e assegurar a participação das pessoas que vivem neste território. No diálogo com adolescentes e jovens o UNICEF busca formas de apoiar a mudança de atitude e a reivindicação de políticas públicas que promovem os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável. O calor aumentado, as cheias e secas dos rios, a poluição, o aumento no nível do mar, a extinção de espécies e os demais impactos das mudanças climáticas incidem de forma mais grave sobre os quilombolas, indígenas, ribeirinhos e os mais pobres. É esta população que precisa estar no centro do diálogo para que o país possa avançar no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] e na ação climática global”, explica Mário Volpi, coordenador do Selo UNICEF e da área de Participação de Adolescentes do UNICEF Brasil.
O “Encontro de Adolescentes e Jovens em Defesa da Amazônia” faz parte da programação oficial dos Diálogos Amazônicos, conjunto de atividades organizada pela sociedade civil com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região amazônica. O evento vai contar com uma série de iniciativas na forma de seminários, debates, exposições e manifestações culturais.