Governo Wilson Lima e Associação dos Municípios viraram as costas para o povo de Borba

A navegação para a cidade de Borba já está interrompida - foto: recorte/vídeo

O governador do estado, Wilson Lima, e o presidente da Associação de Municípios do Amazonas (AAM), Anderson Sousa, não respondem os apelos da população atingida pela seca no município de Borba. É o que diz moradores e representantes da Defesa Civil Municipal.


A estiagem já está severa em todo o Amazonas. Em Borba (a 450 quilômetros de Manaus), a situação não é diferente, mas o governo do Estado e a Associação Amazonense dos Municípios (AAM) viraram as costas para o povo.

Ofícios enviado aos dois órgãos, não tiveram respostas e a situação é cada dia mais crítica, tanto quanto a atenção das autoridades dada ao municípios. Contudo, ofício enviado ao Governo Federal já teve resposta e promessa de ‘socorro’ ainda esta quinzena.

O decreto de situação de emergência foi feito no último dia 28 e abrange os 62 municípios amazonenses. Ou pelo menos deveria porque, até agora, nada foi feito pela população de Borba.

Áudio de quem conhece crises climáticas e secas no Amazonas:

De acordo com informações repassadas ao Correio da Amazônia, aproximadamente, 10,5 mil famílias de Borba estão sofrendo com os efeitos da estiagem. No município, a situação de emergência foi decretada ainda em junho, mas a população ainda não recebeu nenhum apoio do governo do Estado e da AAM.

Documentos foram enviados para a Associação de Municípios logo no início da estiagem. O objetivo era evitar tantos danos e ajudar a população no que fosse necessário para evitar que as comunidades mais distantes fossem isoladas e sofressem com falta de água, alimentos e remédios.

Ação de socorro

O município fará, no próximo dia 10, uma ação para dar suporte às famílias prejudicadas. As atividades serão realizadas no rio Madeirinha, que dá acesso a 30 comunidades que estão sem mantimentos.

O governo federal já informou ao município que enviará um suporte para as famílias afetadas pela seca. Só falta a cidade receber ajuda do governo do Estado e da Associação dos Municípios.

Nenhum barco, nenhum habitante: o rio esta seco…

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