
O coordenador da coleta, Fernando Buás, fez um apelo à população para que tome consciência dessa situação grave. “Essa questão do vidro tem gerado muitos acidentes entre os coletores. Precisamos da colaboração de todos”, destaca Buás, enfatizando a gravidade do problema.
Recentemente, a equipe de coleta registrou um aumento significativo nos casos de ferimentos. “Houve diversos acidentes em que os garis sofreram cortes nas pernas e precisaram se afastar do trabalho por recomendação médica”, completa Buás. A situação torna-se ainda mais crítica com o aparecimento frequente de embalagens contendo vidro não identificado, o que aumenta os riscos durante o trabalho.

Um gari que atua na coleta diária relatou: “já tivemos situações em que colegas se machucaram ao manusear sacolas com vidro. Pedimos que as pessoas tenham mais consciência sobre nosso trabalho e façam um descarte adequado. É fundamental que o vidro seja armazenado em locais seguros para evitar acidentes”, disse.
Para minimizar esses riscos, Fernando reforça a importância de embalar o vidro corretamente antes do descarte. A forma correta de descartar vidro é dentro de uma caixa de papelão identificada. Em pequenas quantidades pode ser usada uma garrafa de plástico.