
A diferença de salários entre homens e mulheres aumentou no Amazonas. A marca subiu para 0,20% de setembro do ano passado para agora.
Em 2024, os homens recebiam 20,52% a mais. Hoje, a defasagem é de 21,72%, conforme dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgados pelo Governo Federal.
O relatório indica, ainda, que a média salarial de mulheres no Amazonas é de R$ 2.872,07 contra R$ 3.622,55 dos homens. No Brasil, a disparidade ainda é alta: 20,87%, com um aumento de 0,18% desde o último relatório.
O fator racial também segue como um dos maiores problemas no diagnóstico nacional. Por exemplo, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.864,39 enquanto mulheres não negras recebem R$ 4.661,06, ou seja, 38% a mais. No Amazonas, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.750,49, e mulheres não negras recebem R$ 3.504,96. Uma diferença de 21,5%.
Um dado positivo mostrado pelo 3º Relatório de Transparência Salarial é que houve um crescimento de 18,2% na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. O número passou de 3,2 milhões para 3,8 milhões de mulheres negras empregadas.
Quanto às unidades da Federação, o relatório revela que as menores desigualdades salariais do país estão em Pernambuco (9,14%), Acre (9,86%), Distrito Federal (9,97%), Piauí (10,04%), Ceará (10,21%) e Alagoas (11,08%). Na outra ponta, estão os estados do Paraná (28,54%), Espírito Santo (28,53%), Santa Catarina (27,96%) e Rio de Janeiro (27,82%).