Ginastas amazonenses representam o Brasil no Sul-Americano da Colômbia

Ginastas amazonenses representam o Brasil, na Colômbia/Foto: Nathalia Silveira

Cinco ginastas do Amazonas formam a seleção brasileira que irá participar no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica, que acontece no Coliseu Eustorgio Colmenares, em San José de Cucuta, na Colômbia, na próxima semana, reunindo as principais atletas da modalidade.
A vaga para Sul-Americano foi conquistada em junho deste ano pela equipe amazonense, após vencer a Copa Brasil de Conjuntos, competição disputada no Centro de Ginástica Bianca Maia Mendonça, na Vila Olímpica de Manaus. A delegação é formada por Ana Clara Mendes, Camila Cunha, Evelyn Lamego, Isabela Lages, todas de 10 anos, e Raicca Tomé, de 08 anos.


Ginastas amazonenses representam o Brasil, na Colômbia/Foto: Nathalia Silveira
     Ginastas amazonenses representam o Brasil, na Colômbia/Foto: Nathalia Silveira

Como em time que está ganhando não se mexe, a técnica Fabrícia Viana conta que a mesma coreografia da Copa do Brasil será apresentada na Colômbia. “A coreografia será de Conjunto, mãos livres, e nossa apresentação é toda inspirada no desenho da Disney ‘Nem que a vaca tussa’, incluindo nossa vestimenta. As meninas estão bem ansiosas e acreditamos que vamos representar bem o nosso País”, disse a técnica, que chega a treinar mais de 30 horas por semana com as ginastas.

Fabrícia conta que na GR é preciso dedicação exclusiva, uma vez que a modalidade prioriza a perfeição. Para tanto, os treinos acontecem de segunda a sábado, das 16h às 21h, na Vila Olímpica de Manaus (segunda, quarta e sábado) e no Colégio Adalberto Valle (terças, quintas e sextas-feiras). A apresentação no Campeonato Sul-Americano é de 2min30seg para todas as equipes.

“Todas as cinco ginastas tem que estar em sintonia, pois se os juízes identificarem qualquer erro, automaticamente o grupo fica prejudicado. Por isso, treinamos horas para uma apresentação de minutos e realizamos também o que chamamos de treino controle, que é quando fazemos uma apresentação como se fosse no dia do campeonato. Assim, é possível revisar o trabalho de colaboração, os passos de dança e as dificuldades, onde são avaliados os saltos, o equilíbrio e o pivô”, destacou a comandante, que chega a repetir dez vezes a coreografia num treino e só o aquecimento dura em torno de uma hora.

À frente da equipe, Fabrícia coleciona, com ‘suas’ meninas, títulos importantes, como o Bicampeonato da Copa do Brasil (2015/2016) e o oitavo lugar no Torneio Nacional. Apesar da experiência em várias competições, a técnica admite que está ‘com friozinho na barriga’ para sua estreia no Sul-Americano.

“É a minha primeira vez no Sul-Americano, assim como as meninas, e confesso que fica aquela ansiedade misturada com um pouco de nervosismo, mas tento passar muita calma às meninas, pois apesar de ser uma responsabilidade muito grande, temos que encarar com tranquilidade para que tudo possa sair bem”, destacou.

Para atenuar ainda mais o anseio das ginastas, Fabricia ainda conta com a serenidade da capitã da equipe, Isabela Lages. No auge dos 10 anos de idade, a menina demonstra consciência do posto ocupado.

“A gente está se e forçando muito e vai dar o nosso melhor na competição. Eu tento aconselhar todas, manter a união da equipe, e assim conseguimos muita concentração”, ressaltou a líder, que sonha em ser uma grande ginástica e fazer parte futuramente das Olimpíadas.

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