

Os professores da Esbam decidiram manter a greve deflagrada desde o dia 20 de dezembro de 2014. A decisão, por unanimidade, saiu de uma assembléia geral convocada pelo Sindicato dos Professores, no dia último dia 12 de fevereiro.
Em nota de esclarecimento endereçada às autoridades, o quadro docente rejeitou a proposta da ESBAM, de retorno ao trabalho, sem que ela pague os salários atrasados dos professores.
De acordo com o Sindicato da categoria, as pendências salariais da instituição de ensino vem desde outubro, incluindo aí o não pagamento do 13º salários, 1/3 de férias, o não recolhimento do FGTS dos últimos anos e do INSS, mesmo tendo descontado dos salários dos professores.
Os trabalhadores da educação entendem que a ESBAM esteja querendo endurecer as negociações em confronto ao ajustamento de conduta feito com o Ministério Público do Trabalho e em desacordo com a ordem liminar concedida pela Justiça do Trabalho à categoria.
A instituição recebeu os valores de rematrícula e mensalidade do mês de janeiro de 2015 dos seus alunos. Para os professores, a Esbam não pagou o seu quadro docente por pura intransigência.