
A aproximadamente uma semana vem circulando de boca a boca e nas redes sociais, que a empresa fabricante de motocicletas Moto Honda da Amazônia estaria fechando as portas e deixando o Polo Industrial de Manaus (PIM), para sempre.
Consultados sobre o assunto, diretores de base, que trabalham na linha de produção da Honda disseram que já haviam ouvido esse assunto sendo ventilado, mas que não tinham a confirmação da empresa. Na Assembléia Legislativa do Estado (Aleam), as diretorias técnicas e de comunicação já se preparavam para o pior. “Se a Honda Fecha, acaba o Distrito Industrial”, argumentou o diretor de comunicação da Aleam, Cláudio Barbosa.
No Sindicato dos metalúrgicos, o presidente Valdemir Santana foi taxativo. “Isso é um boato criado por gente irresponsável”. A empresa é uma das maiores do PIM, gera milhares de empregos diretos e indiretos e está estável em meio à crise. A empresa emprega 9.500 trabalhadores diretos e mais os terceirizados em seu parque fabril.
Além do seu gigantismo no estado do Amazonas, a Moto Honda tem compromisso firmado com milhares de consorciados em todo o Brasil. De acordo com informações do setor, ela fabrica motos de pequeno porte para abastecer o mercado interno e para exportação e não pode cancelar os compromissos com as concessionárias de uma hora para outra.
Sobre quem poderia estar interessado numa desestabilização da empresa e por consequência, do PIM, Santana disse que só pode ser a oposição, que nos últimos meses vem difundindo o pânico em todos os setores da economia no Brasil. “O PIM, pelo visto, entrou na alça de mira desse grupo”, supõe.
Santana afirmou que o número de motocicletas em estoque diminuiu mais de 40%. No início do ano, a Moto Honda tinha 50 mil unidades em estoque. Hoje esse número diminuiu para 27 Mil e, reduzindo. Os veículos de duas rodas estão sendo colocados no mercado de forma gradual e em escala maior, sem dar sinais de queda nas vendas.