O encerramento, nesta sexta-feira (12), das atividades da Semana de Conscientização sobre as Cardiopatias Congênitas, promovida pela Secretaria Estadual de Saúde, foi marcado por um abraço simbólico ao Teatro Amazonas, no centro da cidade. Participaram da atividade profissionais do Serviço de Cardiopediatria da Fundação do Coração Francisca Mendes, pacientes que fazem tratamento na instituição – a referência da rede estadual de Saúde na área de cardiologia – e familiares.
O secretário de Atenção Especializada da Capital, Wagner Souza, que representou o secretário Wilson Alecrim no evento, destacou a importância do trabalho de conscientização para o diagnóstico precoce dessas doenças cardíacas e também frisou que o Governo do Estado tem investido de forma expressiva para ampliar a oferta de serviços na área de cardiologia, com especial atenção às crianças cardiopatas.
A programação da Semana de Cardiopatias Congênitas começou na segunda-feira (8) e incluiu treinamentos para profissionais da saúde e da educação, com o objetivo de atualizar informações e ampliar o número de multiplicadores das orientações sobre essas doenças. Na ação desta sexta-feira, no Lardo São Sebastião, as equipes da Fundação Francisca Mendes também distribuíram material educativo, informando principalmente sobre os sintomas que devem servir de alerta para a possibilidade de cardiopatia congênita.
As cardiopatias congênitas são as principais causas de malformação fetal no mundo. Todos os anos, cerca de 130 milhões de recém-nascidos são diagnosticados com esse tipo de problema. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 21 mil bebês já nascem com o de desafio de sobreviver a esse problema de saúde.
No Amazonas, desde o ano passado, o atendimento às crianças cardiopatas ganhou um importante reforço, com a implantação do Serviço de Cardiopediatria da Fundação do Coração Francisca Mendes – unidade de referência na rede estadual de Saúde, na área da Cardiologia. Desde a entrada em funcionamento do novo serviço, mais de 80 crianças já passaram por cirurgias e outras 31 por procedimentos hemodinâmicos. Anteriormente, este atendimento altamente especializado estava disponível na rede pública do Estado apenas por meio de serviços conveniados ao SUS ou com o apoio do Programa de Tratamento Fora de Domicílio, que enviava as crianças para centros especializados, fora de Manaus.
