
Alimentos muito cortados podem perder sua qualidade, mas cuidados no preparo e no armazenamento podem garantir uma melhor preservação dos nutrientes
É muito mais saudável fazer as refeições em casa, ao invés de comprar comida pronta. Entretanto, é preciso atentar-se para o modo de preparo de alguns alimentos para manter sua qualidade máxima.
Pode parecer exagero, mas a maneira como você cozinha, corta e/ou armazena os ingredientes pode contribuir para a perda de nutrientes e, consequentemente, para a qualidade das refeições. Confira abaixo maneiras para evitar que isso aconteça e conservar os nutrientes.
Corte do alimento
Cortar carnes no sentido da fibra auxilia na maciez do alimento e conserva os nutrientes. Já folhas, como alface, agrião e rúcula, precisam ser rasgadas em vez de cortadas, pois isso reduz a quebra celular e mantém mais nutrientes.
Alimentos como limão, laranja, alho e cebola muito picados costumam perder muitos nutrientes, pois a área exposta ao oxigênio aumenta e isso favorece o processo de oxidação – ponto que prejudica a comida nutricionalmente.
Portanto, ao serem cortados, diversos alimentos vão perdendo seus nutrientes, sendo esse processo rápido para alguns e mais lento para outros. A ideia, então, é cortar minutos antes de utilizar ou, então, assim que cortar armazenar em refrigeradores. Seguindo essa dica, a perda nutricional será baixa, além de auxiliar na conservação do próprio alimento, que estará protegido da luz e do calor excessivo.
Modo de preparo
Além da maneira como você corta os alimentos, o modo de preparo também interfere na qualidade deles. Isso porque eles perdem seus nutrientes ao entrarem em contato com a água e o calor por muito tempo. Para evitar isso, a ideia é investir em técnicas de cozimento mais rápido, como o vapor – em que não há contato direto do alimento com a água -, ou na panela de pressão – em que o tempo de cozimento é menor e o processo se torna mais rápido.
Entretanto, assim como a maioria dos alimentos perdem seus nutrientes durante o cozimento, outros acabam se beneficiando disso. Um exemplo é o tomate, que, quando em contato com temperaturas mais altas, aumenta a disponibilidade de uma substância antioxidante que auxilia na prevenção do envelhecimento das células.