
Após um período de retração econômica, o Brasil retorna ao seleto grupo das 10 maiores economias globais, impulsionado pelo desempenho excepcional do setor agropecuário. Com um crescimento robusto de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, o país galga a 9ª posição no ranking mundial, deixando para trás nações como Canadá, Rússia, Coreia do Sul e Austrália.
O avanço econômico, conforme dados da Austin Rating, projeta o Brasil com um PIB de US$ 2,17 trilhões no ano passado, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Esse feito coloca o país à frente de economias tradicionais, como a russa, que enfrenta desafios com conflitos e boicotes, e a canadense.
Os números revelam uma retomada significativa desde 2020, quando o Brasil caiu para a 12ª posição, e, em 2022, estava na 11ª colocação. Esse retorno ao seleto grupo das 10 maiores economias do mundo é fruto, principalmente, do expressivo desempenho do agronegócio, que registrou um crescimento impressionante de 15,1% de 2022 para 2023.
O impacto do setor agropecuário não apenas impulsionou o crescimento geral da economia, mas também teve um papel crucial na recuperação e na consolidação do Brasil como uma potência econômica global. O país já esteve entre os 10 maiores em 20 anos desde 1995, com destaques notáveis em períodos como entre 2010 e 2014, quando ocupava a 7ª posição.
O crescimento acima das expectativas do mercado, que previa uma alta de 2,2%, evidencia a resiliência e a capacidade de adaptação da economia brasileira. A agropecuária, aliada aos setores industrial e de serviços, impulsionou o país rumo à sua posição de destaque no cenário internacional.
Essa conquista não apenas representa uma virada positiva para a economia brasileira, mas também destaca o potencial do agronegócio como um motor fundamental do crescimento econômico do país. Com uma base sólida no setor agropecuário, o Brasil se posiciona para continuar sua trajetória de ascensão e prosperidade nos próximos anos.
Fonte: Bahia On