
A partir de 2025, o Amazonas contará com uma infraestrutura portuária mais moderna. A Grãos Pará, empresa especializada no transporte de produtos como soja e milho, construirá 27 balsas graneleiras, dois empurradores, duas balsas de carga geral e adquirirá uma balsa com moega para transbordo, além de um sistema de fundeio.
O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 179,7 milhões e gerará até 710 empregos.
O Porto de Manaus, onde a companhia opera, foi um dos principais destinos para a exportação de 51 milhões de toneladas de grãos em 2023, um aumento de 22% em relação ao ano anterior, segundo a Amport.
O Ministério de Portos e Aeroportos também aprovou 20 projetos que beneficiarão a indústria naval em outros estados, somando mais de R$ 10 bilhões e a geração de 8,8 mil empregos diretos.
“O Brasil vive uma nova fase na indústria naval, essencial para o crescimento socioeconômico por meio do transporte aquaviário”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. Ele destacou que o governo federal prioriza o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção e a criação de empregos.
A empresa Cidade Transportes, também contemplada pelo FMM no Amazonas, construirá 30 balsas graneleiras, com investimento de R$ 156 milhões e a geração de 227 empregos.
O Ministério de Portos e Aeroportos acredita que a indústria naval pode ser um aliado da transição energética do país, ao reduzir as emissões de carbono e desenvolver projetos com biocombustíveis e energia eólica. O FMM já apoia iniciativas de motores híbridos e embarcações sustentáveis.
Fernando Pimentel, coordenador-geral de Fomento, ressaltou que o FMM também reduz custos logísticos, como combustível e manutenção, além de ser fundamental para a integração da indústria naval com o comércio global.
Com mais de R$ 30 bilhões destinados em 2024, o FMM financia projetos em diversas áreas, como navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore, portuário, pesqueiro e estaleiros.
Fonte: Brasil 61