Amazonense Ketlen Vieira finaliza medalhista olímpica no UFC 215

Manauara finalizou a americana Sara McMann/Foto: Divulgação

A peso-galo brasileira Ketlen Vieira deu um grande passo rumo ao topo no Ultimate neste sábado. A manauara de 26 anos finalizou a americana Sara McMann, medalhista de prata olímpica na luta estilo livre em Atenas 2004, aos 4m16s do segundo round da última luta do card preliminar do UFC 215, em Edmonton, Canadá. Muito emocionada, a 13ª colocada do ranking agradeceu aos céus pela vitória, na qual sofreu duros golpes e saiu com um galo feio na testa, mas também com a invencibilidade intacta em nove lutas.


– Antes de qualquer coisa, quero agradecer ao meu Deus. Meu Deus é o Deus do impossível, e mais uma vez ele provou isso. Acredito no meu potencial. Hoje eu fui testada mais do que nunca fui antes, tomei umas pancadas, mas nunca me desesperei, porque Deus é comigo – discursou Ketlen Vieira.

Ex-desafiante ao cinturão da categoria e wrestler de mão cheia, McMann fintou alguns golpes nos segundos iniciais apenas para encurtar a distância e agarrar a brasileira. A americana logo colocou Ketlen com as costas no chão e emplacou quatro cotoveladas no rosto, que deixaram um “galo” na testa da manauara. A lutadora da equipe Nova União, contudo, mostrou muita resistência e tentou travar a americana. McMann passou a guarda e montou sobre a brasileira, mas não acertou os golpes na cabeça quando estava por cima. Ketlen se recuperou e levou perigo com uma chave de calcanhar nos segundos finais do round.

Manauara finalizou a americana Sara McMann/Foto: Divulgação

McMann teve mais dificuldade para agarrar Ketlen no início do segundo assalto. A americana foi na erna esquerda da manauara, que se apoiou na grade e acertou boas cotoveladas na cabeça. Ketlen inverteu a posição junto à grade, e surpreendeu ao derrubar a adversária. A brasileira ganhou a meia-guarda e trabalhou pelo kata-gatame. A posição foi aplicada do lado oposto de onde Ketlen tinha vantagem na meia-guarda, mas funcionou: McMann logo deus os três tapinhas de finalização.

– O kata-gatame é um forte da Nova União, e meus treinadores falaram: os wrestlers também caem. Hoje derrubei uma wrestler olímpica que nunca tinha caído. Meu mestre Dedé Pederneiras disse que, se eu tivesse a oportunidade, pegaria o kata-gatame – contou Ketlen.

Fonte: COMBATE

Artigo anteriorContribuição sindical facultativa – por Paulo Sergio João
Próximo artigoMãos – Por Flávio Lauria

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui