Arte – por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

É a ciência que elabora coisas pela fusão das coisas, do centrado e do sensorial que se extrai do ambiente e incorpora ao indivíduo e por transformação edifica um elemento que tem uma representatividade interna que passa a incorporar o espectro ambiental.


É um momento em que a apreensão sofre um processo de elição, para compor uma partitura, em um processo que ordena matizes de conhecimento, como se uma paleta de cores tivesse um sentido lógico a fim de retornar para o habitat como ápice de um movimento de criação.

Onde um fator de atração estabelece uma relação intima e interior com essa paleta de cores, para abstrair um conteúdo interno que melhor represente um comunicado de como está sendo processado um estado interior.

É um elidir que canaliza uma curva que traz um referencial de como uma norma foi apreendida. Onde o artista ejacula sua expressão em uma representação sobre o habitat.

Pode ser concreta, ou abstrata, difusa ou integral, porém estabelece um rito de ordenamento que para o autor tem um sentido próprio que deva ser repassado para que o conceito seja compreendido.

É uma atividade que exige processamento da informação primária, no qual alguma coisa interna de um indivíduo é vinculado ao ambiente para ter representatividade.

Até mesmo a forma que se incorpora e em seguida se expressa o degustar de uma fragrância de um a rosa pode significar uma arte porque é possível vincular sentimentos ao rito de transformações.

A arte expõe o fascículo do belo ou do grotesco, daquilo que está nítido no interior de um indivíduo em que existe o desejo de que o conteúdo seja repassado para frente para que outros possam ter a experimentação do que está sendo gestado e vivido na interioridade de uma pessoa.

Seja na forma de poema, poesia, estátuas, arquitetura, pintura, gesto, fala, lirismo, suspirar, encenação, teatro, novela, televisão, propaganda, publicidade, literatura, elementos abstratos e concretos, sentimentos e sensações; a arte está presente nas mínimas coisas, até mesmo na forma em que os processos estatizam a convivência do indivíduo em sociedade.

A arte necessita de uma dimensão que lhe sirva como base, para que o conceito ao ser representado possa ser impresso e fazer com que um observador possa visualizar em sua mente a transferência do conhecimento que irá despertar o conceito em sua psique.

Algumas bases são sutis, e têm um sentido provisório, como por exemplo, a sensação que faz despertar um sentimento de alguém que assopra a face de outra pessoa; outras trazem firmes impressões que podem atravessar uma década ou mais de um milênio, como por exemplo, o lapidar de um joia.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Geralmente a arte não se consome o seu espectro físico, mas os conceitos que incorporam a impressão de um saber que está contido na feitura dos elementos internos que estão amarrados dentro de uma idealização lógica.

É um conhecimento que desperta quando o conceito incorporado ao objeto emerge dentro da mente do observador. Como quem conta um segredo que se deseja a transferência pelo despertar do outro quando em contato com o elemento-conceito que traz o íntimo do indivíduo que se expõe.

O novelo em que as construções edificam uma história pública e publicada de representação artística é degustado para quem aprecia este mecanismo de comunicação onde os elementos-traços expostos permitem que o observador possa remontar conforme sua autodeterminação a forma com que o sentimento represado no elemento possa repercutir dentro de si mesmo.

E quando quer se expressar a liberdade, se imprime liberdade, e quando se quer aprisionar, evoca-se na mente por meio da elição uma forma de raciocínio que prende a imaginação e não deixa a pessoa observadora se vincular a outro elemento distinto.

E quando o observador é levado a canalizar o elemento prisão para dentro de si, ou liberdade, por meio da elição a apreensão é evocada para que a percepção ou sensação seja aflorada dentro do contexto ao qual o objeto deva estar inserido.

Então esses elementos passam a transitar dentro de uma realidade próxima de quem se identifica com a arte, e a consequência natural é o transporte da psique do indivíduo para o belo ou angústia de quem expõe os elementos que narram o contexto ao qual a história se vincula.

No plano das artes quanto mais abstrato é o elemento, mais intensos e mais diversos são suas formas de expressão, como por exemplo o AMOR que existe como conceito em uma infinidade de eventos distintos sem se sobrepor.

Arte portanto, traz uma chave de acesso íntimo que a constituição do sujeito se supõe estar próxima do seu despertar do conceito toda vez que o objeto é compreendido e capturado.

A arte é um ato de criar e recriar o abstrato dentro do observador. O observador é longe de ser um passivo na relação de transferência, porque este possui elementos próprios que estão contidos exclusivamente dentro de si, que podem distinguir dos elementos originais presentes no autor de uma obra expositiva.

A arte é uma chave que desperta a pulsão, e faz a pessoa viver uma fase temporal de idealizações, que se encaixam em seu modelo de vida para despertar em outra fase, para quando estiver exercitando sua vida, incorporar o elemento aprendido ou não de forma sutil no desencadeamento dos fatos que sinalizam a vida. Como um sopro que se coloca para dentro e o peito infla, e esta sensação desperta um conceito, que me tira da angústia e me faz lembrar da pessoa amada, no âmago da vida

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro
LenderBook Company
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