
Após outros Estados no País confirmarem defeitos nos armamentos utilizados pelas polícias, dentre elas, as pistolas ponto 40 Taurus, a Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (AOPBMAM), solicitou ao Comando-Geral da Polícia Militar, que faça um parecer sobre a situação das armas utilizadas, atualmente, pelos Praças e Oficiais da corporação.
Em ofício nº 004/2016, assinado pelo presidente da entidade, major Emerson Figueiredo, e enviado ao comandante da PM, coronel James, Frota, a associação destaca que outras instituições têm emitido parecer sobre as falhas, incidentes e riscos do uso de tal armamento pelos operadores de segurança pública.
No documento, o major Emerson ressalta a preocupação com a integridade física dos policiais. “Solicitamos ao comando da PM que sejam tomadas as providências cabíveis junto aos especialistas da área, para que sejam emitidos pareceres sobre o armamento e, se for necessário, realizar a troca do material, para garantir a segurança e a integridade física de todos que fazem uso desse equipamento, diariamente”, disse.

Os Estados de Alagoas, Paraná e Distrito Federal confirmaram falhas no armamento, segundo ressalta o presidente da entidade, Emerson Figueiredo. No Alagoas, cerca de 2 mil armas usadas pelas polícias foram consideradas com falhas, após análise pericial realizada por um perito do Amazonas que está cedido para atuar na Força-Nacional. O Governo local informou que realizou os reparos necessários.
No Paraná, a empresa Forjas Taurus fez o recall de 1.200 armas da Polícia Civil em 2014, de acordo com a Delegacia de Explosivos, Armas e Munições. No Distrito Federal, um policial militar que estava de folga escapou da morte durante um assalto a uma farmácia no Cruzeiro Novo, no Distrito Federal depois que a arma do ladrão falhou três vezes. “Se há um problema confirmado em diversos Estados que utilizam as armas dos mesmos fornecedores, acreditamos que, por precaução, as armas do nosso Estado, também precisam ser avaliadas”, destacou.