Aumento de juros é uma decisão equivocada do Banco Central, avalia CNI

6º Congresso de Inovação, realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação, MEI - foto: divulgação

Apesar da pressão inflacionária de curto prazo ter sido mais forte e persistente do que o esperado, essa situação é temporária. A indústria apresentou queda de 3,4% nos meses de fevereiro e março


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, por um novo aumento na taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual.

Nos primeiros meses do ano, a atividade econômica, que vinha mostrando uma gradativa recuperação, sofreu novo impacto negativo em razão da segunda onda do covid-19 e da necessidade de novas medidas de distanciamento social. Entre fevereiro e março, por exemplo, a indústria apresentou queda de 3,4%.

“O setor produtivo ainda sofre com os efeitos negativos ocasionados pela pandemia. Nesse momento, as medidas deveriam ser para estimular o crédito para consumidores e para empresas, no entanto, esse segundo aumento da Selic, de forma bastante expressiva, aumenta o custo do financiamento e não contribui para a retomada da economia”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. 

A CNI entende que o Banco Central mantém o diagnóstico de que, apesar da pressão inflacionária de curto prazo ter se revelado mais forte e persistente do que o esperado, os choques atuais são temporários.

No Relatório Trimestral de Inflação de março, a instituição estima quedas adicionais nas projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2021 e 2022, em um cenário de agravamento da crise sanitária.

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