

Caro eleitor, a pesquisa eleitoral é um instrumento importante para avaliar aceitação do candidato junto ao seu eleitorado. Nessa situação, vale a minha, a tua e a nossa vontade pelo bem, justo e responsável…
Nessa pesquisa interna, o candidato manipula todos os dias, orientando a sua postura em relação ao eleitor num determinado segmento e lugar, visando unicamente a captação de voto. Este tipo de pesquisa é terminantemente proibido sua divulgação. A pesquisa pública deve cumprir o rigor da lei. Registra-se no TRE e pronto.
Espertinho, o candidato cheio da babita passou a multiplicar os institutos de pesquisa, de preferência, casado com rádio e televisão para influenciar na soberana vontade do eleitor E, a partir desta façanha, passa a confundir o eleitor com números e catilinária vitoriosas. O que poderia ser encarado com seriedade virou pagode, perdendo credibilidade e desmoralizando os meios de comunicação em foco.
O fato é que as pesquisa públicas se multiplicaram, os institutos e empresas afins se transformaram em caça níquel, desqualificando o ofício da pesquisa e desmoralizando seus autores.
A banalização da pesquisa resulta da força do poderio econômico, exigindo do eleitor a responsabilidade da escolha centrada na responsabilidade dos seus atos, no segredo e silêncio das urnas.
Na dúvida vote pelo bem, excluindo qualquer inclinação para o mal, aquele que é tamanho canalha, mas na TV diz que ouve o povo, é humilde e bla bla bla, enquanto todos sabemos, que é arrogante, estúpido e não respeita os poderes constituídos.
Nada de pesquisa, o que impera é a minha, a tua e a nossa vontade. Fim da conversa no bate-papo
*Ademir Ramos é professor universitário – UFAM