Bando envolvido em clonagem e adulteração de veículos já está na cadeia

Bando executava clonagem de documentos e identificadores de veículos/Foto: PC
Bando executava clonagem de documentos e identificadores de veículos/Foto: PC
Bando executava clonagem de documentos e identificadores de veículos/Foto: PC
O material usado para os ilícitos/Foto: PC
O material usado para os ilícitos/Foto: PC

Através do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Polícia Civl/AM, foram presos na quinta-feira (11), Jackson Norberto de Souza Silva, o “Batman”, Janderson da Costa Menezes, o “Maluquinho”, Wellington Lajes Ferreira, e Genival Torres da Silva, por envolvimento em crimes de receptação e clonagem de sinais identificadores de veículos automotores.

A ação foi coordenada pelos Delegados Sandro Sarkis e Mário Júnior, Diretor e Adjunto do DRCO, e teve inicio na tarde de quinta-feira (11), por volta de meio-dia. O primeiro a ser preso foi Jackson, em via pública, na rua Cirilo Neves, bairro Santo Agostinho, na Zona Oeste de Manaus. No local, os investigadores cumpriram o mandado de prisão preventiva em nome dele, por tráfico de drogas.


Na residência de Jackson, que fica na rua Curió, comunidade Fazendinha, bairro Cidade de Deus, na Zona Norte, os policiais encontraram diversos materiais utilizados na clonagem de chassis de motocicletas, documentos falsificados, além de notebooks e televisores.

Na tarde de hoje (12), os policiais prenderam Janderson Menezes em frente à sua residência, na rua F, bairro Armando Mendes, na Zona Leste. No local, foram apreendidos instrumentos para fazer clonagem e adulteração de sinais identificadores, além de dois carros roubados, uma picape Fiat Strada vermelha e um modelo Voyage, cor prata, ambos roubados neste mês, e que conforme os investigadores, já estavam prontos para serem adulterados.

As prisões encerraram no final desta tarde com a prisão de Wellington Ferreira e o mecânico Genival Silva, na oficina deste último, localizada na travessa Jurici, bairro Jorge Teixeira, 4ª Etapa. No lugar foi apreendida uma picape modelo L-200 Triton de cor verde, roubada ainda esta semana, e várias peças de possíveis carros roubados.

O Delegado Mário Júnior destacou como tiveram início as investigações que ocasionaram nas prisões dos envolvidos no esquema criminoso. “Estamos investigando esse tipo de crime há um mês quando prendemos oito pessoas e apreendemos um adolescente e recuperamos carros e motos. Com informações da quadrilha presa e com a investigação realizada pelas nossas equipes, conseguimos chegar até “Batman” e “Maluquinho”, que são especialistas em clonar sinais identificadores de veículos. Hoje conseguimos recuperar três carros roubados por eles”, informou o Delegado.

O Delegado informou ainda que o bando vinha praticando esse crime há muito tempo e a polícia acredita que eles já tenham feito adulterações em mais de 100 veículos. “Estamos constatando em nossa investigação que esses veículos roubados estão sendo encomendados por membros de facções criminosas do tráfico e alguns deles são mandados para a fronteira do país para serem trocados por droga”, acrescentou Mário Júnior.

Autuações

Janderson foi autuado em flagrante por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor (Artigos 180 e 311, respectivamente, do Código Penal Brasileiro – CPB). O jovem também foi indiciado por associação criminosa e falsificação de documento público (Artigo 288 e 297, respectivamente, do CPB).

Jackson que já responde a 19 processos, entre roubo, furto, receptação, estelionato e porte ilegal de arma de fogo, foi indiciado por associação criminosa, falsificação de documento público e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Jackson e Janderson serão encaminhados à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde irão aguardar julgamento.

Wellington foi que foi responsável por transportar a picape L-200 do lugar onde foi adulterada para a oficina onde sofreu modificações, será indiciado, assim como Genival, por crime de receptação. De acordo com o Delegado Mário Júnior, por se tratar de crime afiançável, será impetrado um valor aos presos, se o pagamento não for efetuado, eles também serão conduzidos à Cadeia Pública.

Artigo anteriorBrasil enfrenta o Canadá em busca da vaga rumo ao tetra mundial de vôlei
Próximo artigoCaravana do PROS-90 inicia maratona em mais três municípios neste sábado(13)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui