
O clima é idêntico aos das favelas nos morros do Rio de Janeiro, com marginais bloqueando ruas, montando barreiras para impedir a entrada de Policiais Militares e permitindo que os bandidos fujam, quando alguma ação militar é coordenada no bairro do Coroado II.
O clima é de tenção e de medo entre moradores, com a marginalidade que tomou conta da região. Ninguém se atreve a denunciar as gangues e bocas de fumo existente no bairro. É o que informou ao Portal Correio da Amazônia, um morador assustado com a guerra do tráfico no bairro.
“Se alguém denunciar, é o mesmo que assinar sentença de morte”, disse um morador, que teme por sua vida, diante de tantos marginais que se alojaram no Coroado II, nos últimos dias.

A pouco mais de uma semana aconteceu uma morte provocada pela guerra de facções rivais, terminando com o assassinato do ex-presidiário Marcos da Silva Cardoso, 31 anos. Ele era homicida e tinha um pequeno quiosque na rua Santa Rita e foi assassinado pelo Vulgo Sandroval, a facadas.
Cansado e temendo por sua família, corajosamente um morador escreveu para o Portal Correio da Amazônia, acreditando que a denúncia possa chegar às autoridades.
Ele disse:
“O clima de violência nessa Rua não tem sossego por ser um local estratégico para venda de Entorpecentes e abriga muitos foragidos, local onde as polícias militar e civil não conseguem ter êxito nas abordagens. A população do Coroado 2 vive tempos de medo, não consegue fazer as denúncias por medo dos infratores e quem eles perceberem que estão fazendo as denúncias, fazem o próprio julgamento sem piedade”.
“No Beco Santa Rita, localizada no Bairro do Coroado 2, próximo a Ferragem Paraiba. Local onde parece as entradas das Favelas do Rio de Janeiro com Barricadas”.
Informações, inclusive de policial com patente da Polícia Militar, diz que: “os membros fortes da facção na Rua Santa Rita, é Themys Costa (muito perigosa), Diego dos Santos, Leonardo Ribeiro (assaltante), ex-presidiário Gedeon”, finalizou.