O senador pelo Amazonas, Plínio Valério (PSDB), votou contra o decreto de intervenção na segurança no Distrito Federal, contrariando decisão do governo do Amazonas, dos senadores do Estado e da opinião pública, depois da depredação e baderna efetuadas por terroristas bolsonaristas nos Três Poderes da República.
A intervenção federal se faz necessária após os ataques terroristas efetuados por milhares de golpistas, seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorridos em Brasília no último domingo (8). Os mesmos, pediam a intervenção militar, em flagrante crime contra à Constituição Brasileira e os pilares da Democracia.
Senador apoiador
Os crimes foram praticados por apoiadores e seguidores de Jair Bolsonaro. Plínio Valério também é apoiador do ex-presidente e costumava “fechar os olhos” a cada atitude praticada pelo governo federal contra a Zona Franca de Manaus (ZFM), por exemplo.
As declaração de apoio de Plínio às medidas contrárias aos interesses econômicos, sociais e trabalhistas dos amazonenses, eram públicas e, muitas vezes contestadas, mas sem resposta do parlamentar.
Votar contra a intervenção, é o mesmo que permitir que continue a fragilidade da segurança nos Três Poderes e abrir portas para a baderna, a depredação, os atos golpistas, terroristas.
Intervenção Federal
A medida tem validade até 31 de janeiro e a União fica responsável por gerir a área de segurança pública do Distrito Federal. Além disso, os órgãos de segurança pública do DF ficam sob responsabilidade de Ricardo Cappelli, número dois do Ministério da Justiça, comandado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB).
O interventor é subordinado ao presidente Lula. A medida não tira o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo; ele está afastado por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, por três meses.
