Bombeiros encerram buscas por vítimas de desabamento em SP

Bombeiros encerram buscas por desaparecidos em escombros de prédio que desabou - Reprodução TV GLOBO

Na manhã deste domingo, o governador de São Paulo, Márcio França, visitou os escombros do edifício Wilson Paes de Almeida, que desabou no Centro de São Paulo no dia 1º, e anunciou o fim das buscas por desaparecidos. Os bombeiros trabalharam no local por 13 dias.


O comandante do Corpo de Bombeiros, Max Mena, confirmou que ainda havia quatro desaparecidos que não foram encontradoS: Eva Barbosa Lima (42 anos), Walmir Sousa Santos (47), Gentil de Souza Rocha (53) e Selma Almeida da Silva (40), mãe dos gêmeos de 10 anos cujos restos mortais foram encontrados na última quarta-feira. Além dos gêmeos, outras duas pessoas foram identificadas em meio aos escombros: Ricardo Oliveira Galvão (38) e Francisco Lemos Dantas (56).

Bombeiros encerram buscas por desaparecidos em escombros de prédio que desabou – Reprodução TV GLOBO

– A gente não tem a expectativa de mais nada. O máximo que a gente pode fazer do ponto de vista de profundidade é essa – afirmou o governador. – O resto (dos corpos) deve ter sumido junto com toda a situação, porque é muito calor, e o corpo pode desaparecer. É comum nesse tipo de tragédia.

França disse ainda que cabe à Prefeitura de São Paulo decidir o que será feito dos escombros e do terreno.

– Toda essa terra que está aqui fora vai entrar para dentro daquele buraco para tentar estabilizar o terreno do antigo prédio e dos arredores – disse.

Muitas das famílias que moravam no prédio que desabou continuam acampadas no Largo do Paissandu, em frente aos escombros, para pressionar as autoridades a destiná-las a moradias adequadas. França reafirmou que foi oferecido aluguel-social às famílias desabrigadas – R$ 1.200 no primeiro mês e R$ 400 nos meses seguintes – e que ninguém vai furar fila.

– (O aluguel-social) é para que elas possam encontrar um local provisório até que elas possam encontrar unidades novas. Tem que lembrar que tem muita gente na mesma fila, não é justo tirar pessoas que estão na fila há anos, temos que encontrar uma solução para dar mais agilidade nas entregas – disse.

Fonte: O Globo

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