Não bastasse o mandato inteiro sem reunir com o pessoal dos portais de notícias, jornais, rádios, TVs, funcionários, vereadores, colaboradores e de ter feito uma administração antipática, o todo poderoso presidente da Câmara de Vereadores de Manaus, Bôsco Saraiva (PSDB), se elege deputado estadual e quer impor a aprovação de seu vice-presidente, Sildomar Abtibol (PROS), para a presidência da Casa.
Sildomar teria a missão de defender interesses, já assumidos pelo presidente, que muda de Casa Legislativa. Ocorre que nem todos, ou quase a totalidade dos vereadores, que ficaram, não concordam com a hereditariedade do cargo.
Até o momento, existem quatro nomes concorrendo à presidência. O amigo do prefeito Mário Frota (PSDB), Wilker Barreto (PHS), Ednailson Rosenha (PSDB) e o próprio Sildomar. Mas, há quem afirme que Plínio Valério (PSDB) também está nessa briga.
Em entrevista nos corredores da CMM, Mário Frota disse que o Bôsco Saraiva não pode impor absolutamente nada, uma vez que passou toda a sua administração sem fazer reuniões com funcionários e vereadores, ao contrário de Luiz Alberto Carijó (PDT), Isaac Tayha (PSD) e outros, que foram atenciosos com funcionários e com os colegas.
No caso de ser indicado para o cargo, como almeja, Frota garantiu que tem o apoio dos funcionários e não tem problemas com vereadores. O que, segundo ele, o credencia para o apoio do prefeito Arthur Neto (PSDB) e facilita a indicação á presidência da Casa, assim como fez com Bôsco Saraiva.
Independente de nomes fortes, com chances de aprovação para o cargo de presidente, o que não é aceito por todos que falaram com a reportagem, é a imposição do vereador Bôsco Saraiva de um nome que não tem o aprovação da maioria, menos ainda, dos funcionários da CMM.