Que a Mercedes dominaria o treino classificatório do GP da Rússia, na manhã deste sábado, ninguém duvidava. Mas o que pouca gente esperava é que a pole seria de Valtteri Bottas no Circuito de Sochi. O finlandês pulverizou o antigo recorde da pista ao anotar 1m31s387, viu Lewis Hamilton errar a última tentativa de volta rápida e cravou a sua segunda pole no ano, a sexta da carreira, relegando o companheiro para o segundo posto. A dupla da Ferrari completou a segunda fila, com Sebastian Vettel em terceiro e Kimi Raikkonen em quarto.
Marca antiga: a volta mais veloz percorrida anteriormente no circuito russo era da pole Vettel, no ano passado, com 1m33s194. Com tudo, nem a marca do alemão nem a de Bottas hoje são marcas oficiais, pois não foram registradas durante a corrida. Neste caso, o melhor tempo é de Raikkonen, também em 2017, com 1m36s844.
O top 10 foi marcado pela batalha Ferrari x Mercedes, mas não só entre os times de fábrica. Todos os três times – além das escuderias de fábrica – que disputaram a polem usavam ou motores alemães ou italianos (Sauber, Force India e Haas). O Q3 também marcou a segunda vez no ano que a Sauber colocou os dois carros na parte final da classificação e a melhor classificação de Charles Leclerc, em sétimo.
A ausência da RBR entre os times que largam na frente se deu pelo fato de a equipe sequer ter saído dos boxes no Q2. Isso porque, com diversas punições por troca dos motores nos dois carros, a largada no fim do grid já era certa e a equipe optou por pouar equipamento. A dupla da Renault optou por não ir para o Q3, e largar em 11º e 12º, já que fora do top 10 os pilotos poderão escolher os pneus com os quais começarão a prova.
Grid de largada do GP da Rússia
Fonte: G1