Brasil enfrenta Honduras em busca de final e recorde, no Maracanã

Trio Jesus, Gabigol e Neymar, esperança de vitória/Foto: CBF
Trio Jesus, Gabigol e Neymar, esperança de vitória/Foto: CBF
                      Trio Jesus, Gabigol e Neymar, esperança de vitória/Foto: CBF

A seleção vai tentar, daqui a pouco, às 12h00, de Manaus, de hoje, quarta-feira, a vaga na final dos Jogos, em partida contra Honduras, no Maracanã, podendo se tornar, por tabela, tornar-se recordista em pódios do torneio olímpico masculino.
Caso obtenham a classificação, Neymar e companhia darão ao Brasil seu sexto pódio na modalidade.


Mesmo sem nunca ter conquistado o ouro, a seleção acumula cinco medalhas no futebol: três pratas (Los Angeles-84, Seul-88 e Londres-12) e dois bronzes (Atlanta-96 e Pequim-08).

“Nossa equipe soube lidar bem com a pressão. Criamos uma casca e chegamos mais fortes a essa decisão”, afirmou Rogério Micale.

Apesar de se recusar a anunciar o time na véspera da partida, o técnico deve escalar o quarteto de atacantes (Gabriel, Luan, Neymar e Gabriel Jesus) desde o início.

Com eles, a equipe deslanchou na competição. Nos dois primeiros jogos, o time jogava com três atacantes.

A seleção tem a melhor defesa do torneio. Até agora, não levou um gol sequer. No amistoso contra o Japão, disputado cinco dias antes da estreia, a defesa também não foi vazada.

“Vamos manter o jeito brasileiro de jogar. O nosso único objetivo é ganhar essa partida e passar para a final”, afirmou Gabriel Jesus.

Micale pediu para os jogadores tomarem cuidado com o nervosismo e possíveis provocações dos adversários.

“Estamos acostumados a ter pressão desde pequenos. É claro que agora é uma semi no Brasil, mas o Neymar fala uma coisa importante: a torcida não vai invadir o campo e agredir a gente. Vamos ter paciência”, afirmou Gabriel.

Próximo de estabelecer o recorde de pódios no torneio de futebol, o Brasil está longe da Hungria, a maior vencedora da modalidade. Os húngaros ganharam o ouro três vezes (Helsinque-52, Tóquio-64 e México-68), com uma prata (Munique-72) e um bronze (Roma-60).

Na época, o COI (Comitê Olímpico Internacional) impedia a participação de atletas profissionais. Por isso, os países do leste da Europa dominaram o torneio. Os seus atletas atuavam por times das grandes estatais locais, ou das Forças Armadas, e não recebiam oficialmente para jogar futebol.

Em Los Angeles-84, o COI liberou a presença de profissionais. A partir dali, o Brasil começou a acumular pódios.(UOL/Folha)

Artigo anteriorCinco toneladas de carvão vegetal são apreendidas pelo BPAM, em Manaus
Próximo artigoSem experiência, Fernanda Paes Leme sofre para apresentar ‘X Factor’

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui