Brigadas comunitárias estão na linha de frente contra incêndios que devastam o país

27 de setembro de 2022, Crédito: Pí Surui/WWF, Brasil, Cacoal, Rondônia. Curso de Brigada na Aldeia Lapetanha na Terra Indígena Sete de Setembro. Grupo Suruí.

A pior estiagem em 44 anos, intensificada por mudanças climáticas, desmatamento e El Niño, causou mais de 243 mil focos de incêndio até outubro de 2024, com destaque para a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Apesar da gravidade, brigadas comunitárias têm desempenhado papel crucial no combate e na prevenção ao fogo.


Desde 2019, o WWF-Brasil e parceiros formaram e equiparam mais de 70 brigadas em biomas estratégicos. Em 2023, drones e EPIs foram distribuídos, e centenas de pessoas foram treinadas. O trabalho preventivo inclui campanhas educacionais e monitoramento constante, reduzindo significativamente os impactos.

Casos de sucesso incluem a APA Baía Negra, no Pantanal, que, após ações intensivas de vigilância, não sofreu grandes incêndios em 2024. Já as brigadas indígenas na Amazônia, como as da TI Sete de Setembro, demonstraram eficácia no combate inicial, protegendo vastas áreas de floresta.

No Cerrado, a Rede Contra o Fogo organiza 150 brigadistas para respostas rápidas e conscientização ambiental, provando que prevenção é mais efetiva e econômica do que o combate direto. Essas iniciativas mostram a importância do trabalho contínuo e articulado entre comunidades e instituições.

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