
O Congresso Nacional já possui todas as ferramentas e condições política para aprovar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com o deputado Arthur Lira (PP-AL), um dos líderes do Centrão e da Câmara, com a articulação “nula” do presidente dentro do Congresso, ele terá dificuldades para aprovar novas reformas, em 2020.
Sem base, sem partido e sem apoio dos congressistas, Bolsonaro poderá ser ‘impichado’ a qualquer momento. “É questão tempo”, sentencia ele.
Surgem informações na Justiça Eleitoral, de que a eleição de Jair Bolsonaro foi uma fraude. Do ponto de vista técnico-político, aos poucos o antigo partido pelo qual Bolsonaro se elegeu (o PSL), vai entregando dados comprometedores sobre o presidente a cada dia mais.
Além das fake news, que eram bancadas por empresários, num esquema paralelo à campanha de 2018, Bolsonaro ainda teve estruturas não declaradas.
Em Belo Horizonte, por exemplo, um comitê medindo 3,5 mil metros quadrados, na Pampulha, não foi declarado à Justiça Eleitoral, o que configura caixa dois na legislação.
O ‘QG 17 Bolsonaro’ de BH é café pequeno diante das enormidades que ensejariam o impeachment do presidente da República.
São várias ações de impessoalidade administrativa, tais como aquela que persegue a Folha de S. Paulo, que beneficia a TV Record, a citação de Bolsonaro no inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, quebra de decoro em diversos momentos e, mais um rosário de denúncias, deixa o presidente à beira da cassação.
Outro ponto que justificaria o pedido do impeachment de Jair Bolsonaro são as constantes ameaças de AI-5 para impedir manifestações pacíficas contra o governo e seu projeto neoliberal, que tira direitos sociais dos brasileiros para beneficiar banqueiros.
O vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) já voltou para o aquecimento, portanto… tem fogo por baixo dessa cinza.