
Queimado, desgastado e visto como o pior secretário de comunicação nomeado nos últimos 30 anos para a Secretaria de Comunicação Social do Estado do Amazonas (Secom), o jornalista Célio Alves Rodrigues Jr. foi demitido nesse final de semana, e vai deixar a secretaria nessa segunda feira (05), para o sucessor.
Sem muito o que fazer, deve assumir em sem lugar, o jornalista Paulo Castro, assessor do deputado federal Alfredo Nascimento (PR), para finalizar o governo que vai até o dia 1º de janeiro.
Célio conseguiu distanciar a imprensa, os blogueiros e os amigos da comunicação do âmbito da Secom, em um momento que o governador Amazonino Mendes (PDT) mais precisou divulgar as suas ações.

Com o pretexto de que estava com os “maiores”, Célio afastou os mais de 200 blogs e portais, que cobrem 102% do território amazonense.
Resultado: conseguiu antipatizar a figura do governador diante da população e deixar o velho guerreiro em maus lençóis, no primeiro e no segundo turno. Nenhum governador teve mídia tão desfavorável quanto Amazonino por causa da péssima escolha do seu secretário de comunicação.
Mas a notícia não é nova. Tentando salvar as arestas e com toda simpatia de que lhe é peculiar, o assessor do deputado eleito e presidente da Câmara Municipal de Manaus Wilker Barreto, Orleans disse que o Célio seria demitido tão logo terminassem as eleições, independente do resultado. Disse isso ainda no primeiro turno.
Motivo: a alta rejeição ao governador, provocado pela antipática acolhida do secretário aos meios de comunicação.
Vai-se uma incompetência. Tarde demais para o governador, o principal prejudicado com a escolha mal feita para a secretaria de comunicação.