Centro Cultural Usina Chaminé receberá Mostra Afro Amazonas

Foto: Divulgação

De 21 a 24 de novembro, o Ponto de Cultura Conexão Afro-Amazonas vai realizar a “Sawabona – Mostra Afro Amazonas” que vai reunir exposição fotográfica, oficina, roda de conversa, palestras e festa com o intuito de desmistificar as religiões de matriz africana ou afro-brasileira. As atividades acontecerão no Centro Cultural Usina Chaminé, de 17h até 21h, com entrada gratuita.


O evento foi uma das propostas contempladas no “Espaço Aberto”, programa realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, que permite a ocupação dos equipamentos culturais da secretaria por diversas linguagens artísticas e culturais.

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A “Sawabona – Mostra Afro Amazonas” integra as celebrações pelo Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. Para começar, na terça-feira, dia 21, às 17h, acontecerá a roda de conversa “Mulheres negras nos espaços urbanos: autoestima e empoderamento”, comandada por Marieny Matos e com participação do Ponto de Cultura Conexão Afro, da Associação de mulheres do bairro da Redenção, do Grios do Quilombo e do Grupo Fala Mulher.

“Vamos falar de questões como preconceito, autoestima e empoderamento. Estamos chamando as mulheres para esse debate e posicionamento”, afirma Marieny Matos, que é uma das organizadoras do evento.

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Na quarta-feira, dia 22, às 19h, terá a palestra “Religiosidade contemporânea: Preconceito, religião e ritual dos orixás”, proferida pelo babalorixá Gilmar de Yemanjá.

“O Gilmar é uma representatividade importante. Nessa palestra ele vai se aprofundar nessa desmistificação das religiões para mostrar que são cultos de paz e devem ser respeitados”, conta.

A oficina de tambor ‘TamborErê’, realizada pelo mestre Marinho Saúba, será a atividade de quinta-feira (23), de 16h até 18h. Será aberta a toda comunidade.

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“Todos poderão participar, de crianças até adultos. O mestre Saúba tem 40 anos de samba e será uma grande oportunidade para quem quiser aprender percussão. Existe uma relação da cultura popular no desenvolvimento desse som, dessa percussão, dessa música da nossa raiz”, comenta Marieny.

No último dia (24, sexta-feira), a programação será intensa com o debate “Afroamazonenses: desconstrução de uma presença negada”, comandado pelo pesquisador Juarez Silva, fundador do Afro Amazonas, e pelo Doutor em Ciências Sociais, Ademir Ramos, a partir das 19h. Eles vão problematizar a histórica e cultural negação e ocultamento da presença negra no Estado, no que se refere à produção historiográfica.

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“Será um debate muito importante porque esse é o tema de uma tese do Juarez, sobre a invisibilidade da população afro, da população negra do Amazonas”, pontua.

Enquanto isso, na área externa da Usina Chaminé, de 17h até às 21h, acontecerá a festa “Lê Kongo – Tambor de Aruanda”, com representação da cultura afro na literatura, artesanato, música (soul, samba, samba rock, batuque), dança (capoeira) e gastronomia.
Durante toda a programação acontecerá uma exposição fotográfica que retrata as representatividades da cultura afro, assim como momentos da comunidade negra local.

PROGRAMAÇÃO

Dia 21 (terça-feira)
17h – Roda de conversa “Mulheres negras nos espaços urbanos – Autoestima e empoderamento”

Dia 22 (quarta-feira)
19h – Palestra “Religiosidade contemporânea – Preconceito, religião e ritual dos orixás”

Dia 23 (quinta-feira)
16h às 18h – Oficina de tambor ‘TamborErê’

Dia 24 (sexta-feira)
17h às 21h – Festa Lê Kongo – Tambor de Aruanda

19h – Debate “Afroamazonenses: desconstrução de uma presença negada”

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