

Em desagravo aos produtores rurais, o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN) discursou, na Assembleia Legislativa do Amazonas, sobre a gestão da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), nos últimos governos.
“Sou contra a forma eleitoreira e pouco competente com que a Sepror foi tratada nos últimos anos, pois, em vez de usar a verba de pessoal para realizar concurso público para o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) – que há mais de 20 anos não teve concurso público realizado – priorizou pela Residência Agrária”, afirmou.
O deputado lembrou também o processo que tramita no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) contra a gestão da Sepror, pela contratação de ONG’s sem conhecimento técnico para construir e reformar ramais no Estado.
Segundo o deputado, mesmo diante destas situações, os produtores rurais ainda mantêm a fé no setor primário. “Os produtores não merecem este tratamento, pois nos últimos anos tiveram de enfrentar a incompetência e o aparelhamento político, a falta de planejamento e uma série de obstáculos e ainda assim, mantêm a sua fé de que o Amazonas ainda pode ter uma política sustentável e estratégica de produção rural”, justificou.
Em aparte, o deputado estadual Luiz Castro (PPS) lembrou a época em que esteve à frente da Sepror e manteve postura diferente. “Não pratiquei aparelhamento político, pelo contrário, cheguei até a prejudicar algumas pessoas da minha equipe da época porque prestigiei integralmente a área técnica da Sepror”, lembrou.