
Um ciclone extratropical – mas que poderá ter outras características – se intensifica em direção ao Rio Grande do Sul, e o Estado pode registrar rajadas de até 110 km/h, entre terça-feira (17) e quarta-feira (18).
As rajadas de vento sopram com forte intensidade em boa parte do Estado, especialmente na faixa Leste, deixando o mar agitado.
De acordo com a Sala de Situação da Defesa Civil do governo gaúcho, a umidade poderá causar chuva nas maiorias das regiões gaúchas, podendo ser pontualmente forte entre a região Sul e a Região Metropolitana – incluindo o Vale do Sinos.

Também não se descarta a ocorrência de chuva congelada em pontos isolados e de neve nos Campos de Cima da Serra.
Na madrugada de quarta-feira (18), as chuvas pontualmente fortes e as rajadas intensas continuarão na faixa Leste, mas gradualmente perderão intensidade, com o deslocamento do sistema para Santa Catarina. A tendência é que o tempo estável volte a atuar no Estado na quinta-feira (19).
O Rio Grande do Sul poderá registrar temperaturas baixas ao longo da semana, com previsão de temperaturas mínimas de 3 °C na Serra e 9 °C na região da Campanha.
O meteorologista Luiz Fernando Nachtigall, integrante da equipe da MetSul e com mais de 40 anos de atuação na área, publicou na sua conta no Twitter (@lfnachtigall): “São 40 anos de atividade na meteorologia. Já vi muitos extremos em previsão do tempo e, por isso, quero dizer a vocês: é muito sério o cenário meteorológico entre amanhã e quarta no Rio Grande do Sul.”
A MetSul, igualmente no Twitter (@metsul), divulgou um Alerta Especial: “Um raro e violento ciclone é projetado por modelos numéricos entre amanhã e quarta no Rio Grande do Sul. Episódio de vento pode ser extremo com rajadas com força de furacão, danos e interrupção de serviços públicos.”
Meteorologistas de outros países também estão se manifestando nas redes sociais, alertando sobre a força desse ciclone e o risco de estragos que representa.
A Defesa Civil recomenda atenção especial às comunidades em situação de vulnerabilidade social, idosos, enfermos, crianças e animais domésticos.
Fonte: Portal Martin Behrend