

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizam o 6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, marcado para os dias 13 e 14 de maio, no Sheraton WTC Golden Hall, em São Paulo, para o qual são esperados 3 mil participantes, entre executivos das maiores indústrias do país, empresários, empreendedores, especialistas, representantes de startups e outras empresas de base tecnológica.
O congresso é o maior espaço de debate e propostas de políticas públicas e diálogo entre os setores privado e público a fim de fortalecer o ambiente de inovação no Brasil.
“A prosperidade do país depende de um esforço conjunto e de ações coordenadas entre os setores produtivo, acadêmico e público. É isso que fortalecerá a estratégia de inovação da indústria brasileira. O avanço se dará com investimentos pesados em educação e em desenvolvimento tecnológico empresarial, com estímulo à criatividade, com leis mais claras e um sistema de financiamento mais diversificado”, avalia Robson Braga de Andrade, presidente da CNI. Para ele, esses são elementos essenciais para um ecossistema que estimula a indústria a inovar e, assim, crescer, mesmo em cenários econômicos adversos.
De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o Brasil não terá inovação se não incorporar os pequenos negócios ao processo de encadeamento produtivo, que é a estratégia para aumentar a competitividade por meio de relacionamentos cooperativos entre pequenas e grandes empresas. “Com o encadeamento ganham os empreendedores de pequeno porte, porque eles se inserem na cadeia de valor da indústria, gerando um maior volume de negócios e aumento de competitividade. Ganham as grandes empresas, porque passam a contar com uma gama maior de fornecedores, negociando preços melhores, ampliando a flexibilidade no fornecimento e na distribuição. Encadeamento pressupõe relacionamentos de longo prazo”, observa.
A cada ano, o país vem perdendo posições nos principais rankings internacionais de inovação. No Índice Global de Competitividade 2014-2015, do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 57ª posição entre 144 países – queda de 11 posições comparado ao relatório de 2012-2013. Já no Índice Global de Competitividade, no qual o International Institute for Management Development (IMD) e a Fundação Dom Cabral comparam o desempenho de 60 países, o Brasil estava na 38ª posição em 2010, passou para 44ª em 2011, 46ª em 2012, 51ª em 2013 e chegou a 54ª em 2014.
O 6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria é o momento de avaliação desses cenários e imersão para a melhoria de políticas públicas, aproximação entre indústrias, governo, universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento públicos e privados, além de fortalecer o engajamento de líderes empresariais e disseminar práticas inovadoras de sucesso em países e empresas que são referência no setor.
PALESTRANTES – Nesse sentido, a programação conta com alguns dos principais especialistas em financiamento, propriedade intelectual, recursos humanos e engenharias, startups e pequenos negócios e tecnologias do futuro. Entre eles, estão: