
O conflito entre Israel e Irã escalou neste domingo (15), com novos ataques de ambos os lados. Mísseis iranianos atingiram cidades israelenses, provocando sirenes e levando a população a buscar abrigo. Ao menos 14 pessoas morreram em Israel, incluindo três crianças, e mais de 390 ficaram feridas desde sábado à noite.
Em resposta, Israel bombardeou dezenas de alvos estratégicos no Irã, incluindo a principal instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, segundo o premiê Benjamin Netanyahu. Ele também afirmou que o chefe da inteligência iraniana pode ter sido morto em um ataque aéreo. Segundo grupos de direitos humanos, 406 iranianos morreram e mais de 650 ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense, embora Teerã ainda não tenha divulgado números oficiais.
Explosões foram registradas em Teerã e Mashhad. A mídia iraniana relatou que a defesa aérea foi acionada em diversas regiões. Israel afirma ter atingido mais de 720 alvos militares desde sexta-feira, incluindo depósitos de combustível e centros ligados ao programa nuclear iraniano.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu que os dois países “façam um acordo” e rejeitou um plano israelense para matar o aiatolá Ali Khamenei. Israel alertou que “Teerã queimará” se novos mísseis forem disparados, enquanto o Irã prometeu uma retaliação ainda mais severa.
Uma nova onda de mísseis do Irã neste domingo elevou o número de mortos em Israel para 14. Edifícios residenciais foram atingidos, inclusive no norte do país, que até então não havia sido alvo. Jordânia e Síria fecharam seus espaços aéreos, e mísseis foram vistos até no céu de países vizinhos. O Irã afirmou ter mirado instalações energéticas israelenses, e que parte da infraestrutura foi desativada.
Fonte: O Globo