Contrariando a lógica, Lourenço Braga será o novo secretário da Seduc

Advogado e professor Lourenço Braga/Foto: Arquivo
Advogado e professor Lourenço Braga/Foto: Arquivo
Advogado e professor Lourenço Braga/Foto: Arquivo

Fevereiro chegou e, com ele, o remanejamento das peças na administração do Governo do Estado. A surpresa, no entanto, surge agora com os 99% de certeza do ex- secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura de Manaus, o advogado e professor Lourenço dos Santos Pereira Braga, ocupar a direção da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no lugar do atual secretário Rossieli Soares da Silva, visto até então como “imexível.”
O professor José Melo garantiu no início de janeiro desse ano, que não se deixaria pautar pela imprensa e parece, está cumprindo o que disse. Inclusive que estaria mantendo o acordo político feito em campanha com o prefeito Arthur Neto (PSDB). O advogado Lourenço Braga pode ser uma indicação do prefeito, mesmo sabendo nós, que ele também pode ter recebido uma “força” do seu irmão e atual secretário de Cultura Robério Braga. Ou seria uma troca?


As surpresas não ficam por aí. Ainda em dezembro, os secretários gerais do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Radyr Junior e o do Partido Social Democrático (PSD), Paulo Radin, deixaram nas entrelinhas que o Partido dos Trabalhadores (PT), estaria dentro do governo José Melo. Seria “a distribuição de cargos conforme as tratativas”.

A “tratativa” seria o PT do lado de dentro do governo que se inicia agora em fevereiro, recebendo de prêmio, a Secretaria da Pesca. O mais indicado para o cargo seria o ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, na década de 80, e ex-deputado federal nessa mesma década, Ricardo Morais.

Morais, inclusive, estaria negociando projetos para o Estado, nesse setor, com o primo do ministro da Pesca, Helder Barbalho, que mora em Belém (PA). Mas não é Ricardo Morais o mentor do alinhamento do Partido com um governo do qual foi oposição em campanha. O governador tem mantido conversas amiúdes com o governo federal, na intenção de manter a governabilidade. Conversou, inclusive, com o próprio ministro da pesca.

As tratativas não param por aí, em se tratando de PT. Dentro do governo Melo ainda permanecem dois “carregadores de bandeiras e distribuidores de santinhos”, que se valem das fotos de campanha, para continuar nos cargos. Informações, entretanto, dão conta de que isso não é suficiente para mantê-los como gestores. No máximo um cargo comissionado. Para o presidente do Partido dos Trabalhadores, Valdemir Santana, no entanto, tudo que estiver cotado para a legenda da presidente Dilma Rousseff, será tratado pela executiva estadual, coletivamente.

Pelo visto, as surpresa continuarão até a indicação do último nome e a anunciada extinção de secretarias, principalmente, na área da comunicação, onde o governador confidenciou recentemente, que está querendo “sangue novo” nesse setor. Pode ser um modelo adotado pelo prefeito de Manaus, que pinçou de dentro da redação o jornalista Marcio Noronha para ser o seu secretário da pasta.

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