
A filosofia de Pitágoras, um dos mais importantes pensadores da Grécia Antiga, apresenta um importante conceito sobre moderação e equilíbrio
Pitágoras costumava utilizar um copo em suas aulas para exemplificar a importância do comedimento nas nossas escolhas e ações cotidianas.
Algumas lendas referem-se à criação do copo e podemos citar as duas mais conhecidas:
Conta-se que Pitágoras inventou esse copo para ajudar Eupalinos que era arquiteto e que estava com um problema na construção de um aqueduto, seus trabalhadores embebedavam-se na construção e faziam com que a obra atrasasse, então Pitágoras inventou esse copo para limitar a gula dos beberrões, caso ele enchesse demais o copo, a bebida sairia pelo furo que ficava na parte inferior do copo.
A outra história é:
Pitágoras, teria descoberto que diferentes proporções de água e vinho em um copo produziam diferentes notas musicais quando tocadas. Ele então criou um copo especial permitindo que a mistura fosse vertida de forma a produzir sempre a mesma nota, caso a agua ultrapassasse a margem o liquido sairia pelo tubo.
Independentemente de qualquer uma das estórias, essa analogia é muito significativa para o nosso cotidiano, uma vez que nos mostra a importância do comedimento e da moderação em todas as nossas ações. Se agirmos de forma excessiva em qualquer área de nossas vidas, corremos o risco de perder o equilíbrio e a harmonia que são fundamentais para uma vivencia plena e saudável.
A filosofia da taça nos ensina que é importante não ser ganancioso ou excessivamente indulgente, mas sim, ser moderado e que não devemos buscar o excesso em nada, seja na alimentação, no consumo de álcool, na relações pessoais e profissionais, na busca por dinheiro ou poder. Em vez disso, devemos buscar um equilíbrio que nos permita aproveitar as coisas boas da vida sem nos tornarmos escravos delas.
Assim como o copo de Pitágoras produz uma nota harmoniosa quando a mistura é equilibrada, a moderação também nos permite encontrar a nota certa, harmonizando e equilibrando nossas vidas.
