
Com o anúncio do dia de escolha da empreiteira que vai realizar as obras de revitalização e modernização dos 265 Km da Rodovia AM-10, a começar do município de Itacoatiara, o Secretário de Segurança Pública de Rio Preto da Eva, Orleilson Guimarães, anuncia também, que vai emprestar o seu conhecimento em fiscalização e sinalização do trânsito conquistado na época que era Diretor do Detran-AM e comandante da Polícia Militar do Amazonas, no momento que as obras entrarem no perímetro do município de Rio Preto da Eva.
É uma atuação extraoficial, mas ele garante que é importante porque na condição de secretário de Segurança Pública, na gestão do prefeito Anderson Sousa, ele pode garantir que os serviços de sinalização estejam adequados, com pistas seguras e que Rio Preto da Eva tenha um dos trechos de rodovia mais seguro do Amazonas. Anderson Sousa foi um dos precursores das obras junto ao governador Wilson Lima.

O coronel Orleilson Guimarães, foi diretor do Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) no governo de Gilberto Mestrinho, Comandante da Polícia Militar no governo de Amazonino Mendes, secretário municipal de Trânsito de Alfredo Nascimento, atualmente, com 76 anos e se dizendo bem de saúde, é secretário municipal de Segurança de Rio Preto da Eva.
Segurança municipalizada
Na área da Segurança das cidades, Orleilson propõe que elas sejam municipalizadas. Segundo ele, a proposta foi discutida no Encontro de Secretários das Guardas Municipais do Amazonas, em Rio Preto da Eva, onde os secretários chegaram à conclusão que a implantação da municipalização da segurança, só vai gerar benefícios tanto para o efetivo, para a população, como também, para o poder municipal.
Ou seja, o Estado entraria com os equipamentos e apenas 30% da folha de pagamento do efetivo e liberaria para que os prefeitos tomassem conta da sua segurança. “Atualmente os prefeitos não mandam na sua segurança. Aparece um comandante do destacamento que quer trabalhar com o prefeito, tudo bem, mas quando aparece um contra, ele não coloca o policiamento nas ruas”, explica Orleilson.

Por outro lado, acentua o secretário, a Força Estadual atuaria apenas para atender às emergências municipais. A vantagem apontada por ele, é que os guardas municipais seriam instruídos e formados no próprio local de residência. “Tudo começa no próprio município e a Guarda Municipal teria elementos conhecedores das suas comunidades”, aponta.
Prefeitos
A proposta central de toda essa discussão é a de dar autonomia ao prefeito para que ele tome conta da sua própria segurança. De comandar a sua segurança sem os ressaltos, geralmente, sofridos com as mudanças políticas estaduais e de segurança no comando geral.